Funcionários dos de pelo menos 34 municípios de Mato Grosso do Sul aderiram à nacional reivindicando o de 3,67% referente à inflação do período.

De acordo com a presidente do Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Mato Grosso do Sul) Elaine Regina de Souza Oliveira, o salário inicial de um trabalhador dos Correios é de R$ 1,7 mil e a categoria pede a reposição da inflação.

“Ao conceder a inflação do período, a empresa não está dando o reajuste. Você está pagando, no caso, pela perda do poder aquisitivo que o trabalhador teve durante aquele período, está repondo a inflação e não há ganho real”.

Ainda segundo Regina, a greve iniciada na quarta-feira (11) já foi prorrogada por duas vezes. “No dia 1° de agosto já não tínhamos nosso acordo coletivo assinado. A empresa ofereceu ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), que intermediou as negociações, um reajuste de 0,8%. Esse reajuste, além de ser de menos de 1%, retira várias cláusulas e direitos adquiridos, como vale-cultura e algumas folhas do ticket alimentação”, reclama.

No início da tarde desta quinta-feira (12), representantes dos Correios e funcionários da empresa se reuniram em uma audiência de conciliação convocada pelo ministro do TST, Mauricio Godinho Delgado. “Somente amanhã teremos novidades, após o final da audiência, encaminhamentos com o resultado da reunião serão enviados aos outros 35 sindicatos de todo o País”, informou a presidente do Sintect-MS.