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Cotidiano

Consórcio Guaicurus tenta barrar ação que apura irregularidades no contrato

Consórcio Guaicurus se manifestou em ação que pede produção de prova para desvendar se há irregularidades em contrato de concessão
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(Foto: Minamar Júnior)
(Foto: Minamar Júnior)

O se manifestou, nesta terça-feira (27), em ação que pede à Justiça devassa no contrato de concessão do transporte público de Campo Grande. O grupo de empresários que explora o serviço é contra a ação ajuizada em julho pelo vereador Vinicius Siqueira (DEM). A Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) também se manifestou no processo e concorda com os pedidos feitos na ação.

Na ação ajuizada na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, o vereador elenca uma série de fatores que seriam, segundo ele, suficientes para que a devassa no contrato milionário seja determinada pelo Judiciário. Entre os itens estão as obrigações que o Consórcio precisa cumprir para que o contrato tenha validade.

Em manifestação na última quinta-feira (22), a Agereg, que também é parte requerida na ação, se manifestou concordando com o pedido de produção de provas. A agência afirma, ainda, que sempre teve postura transparente com relação à concessão. Com isso, a Agereg não contestou a ação ajuizada pelo vereador.

Nesta terça-feira (27), advogados que representam o consórcio se manifestaram rebatendo as informações do vereador. Segundo o Consórcio Guaicurus, o vereador nunca chegou a ir até as dependências do grupo de empresas para “diligências”.

O consórcio diz que todos os pedidos de informações protocolados pelo vereador foram respondidos. A defesa do grupo de empresas que explora o transporte anexou ao processo alguns ofícios de 2017, 2018 e 2019 em que constam questionamentos do vereador e algumas respostas.

“Quanto ao mérito, o requerido nada tem a esconder. Presta serviço público. Os órgãos de controle (em especial Agereg e Agetran) têm ciência das atividades em curso e as já realizadas, amparadas pelo contrato de concessão”, afirma o consórcio.

Ainda nos argumentos para justificar a improcedência da ação, o consórcio diz que o parlamentar optou por “exposição midiática e exagerada”. Para justificar a ‘exposição’, a defesa anexou no processo notícia veiculada pelo Jornal Midiamax sobre a tramitação do processo.

O juiz responsável pela ação, David de Oliveira Gomes Filho ainda não se manifestou após a contestação do Consórcio.

Pedidos

Para que todas as ações do Consórcio sejam analisadas, a ação pede até perícia em alguns trabalhos das empresas. Instalação de software, câmeras nos ônibus e condição favorável da frota, por exemplo, são situações que poderiam ser analisadas via perícia, sustenta o vereador.

Além da perícia, a ação pede que mandado de constatação seja expedido para a sede operacional do Consórcio Guaicurus. O vereador também quer que o grupo de empresas seja obrigado a informar a localização da garagem onde ficam os veículos e também pontos de apoio, para que outros mandados complementares possam ser emitidos.

Em razão da mudança de vara responsável por julgar a ação, o Consórcio Guaicurus ainda não foi notificado e, por isso, ainda não há prazo para se manifestar na ação.

CPI não prosperou

Desde o dia 25 de junho tramita na Câmara Municipal de pedido de abertura da CPI dos Ônibus. O pedido partiu do vereador Vinicius Siqueira que, à época, conseguiu cinco assinaturas favoráveis, são necessárias 10 assinaturas para abertura do procedimento.

Inicialmente a base do Prefeito Marquinhos Trad (PSD) resiste à ideia, apesar de o presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, afirmar que não tem nada a temer e garantir que tudo que faz está dentro da lei.

Os vereadores que tentam atrasar a CPI defendem que é necessário tentar ‘outras formas’ de diálogo antes de partir para uma investigação. Já os parlamentares que querem apurar a série de denúncias envolvendo inúmeros problemas no de Campo Grande lembram que há dois anos tentam dialogar, mas são completamente ignorados.

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