Com chuvas abaixo da média, MS teve o setembro mais seco dos últimos 11 anos

Apesar as chuvas que chegaram ao estado na última semana, Mato Grosso do Sul teve o setembro mais seco de que se tem notícia. Desde que as estações do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) foram instaladas em MS, em 2008, este foi o setembro com menos chuvas. A meteorologista e coordenadora do Cemtec (Centro de […]

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Foto: Marcos Ermínio/Midiamax
Foto: Marcos Ermínio/Midiamax

Apesar as chuvas que chegaram ao estado na última semana, Mato Grosso do Sul teve o setembro mais seco de que se tem notícia. Desde que as estações do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) foram instaladas em MS, em 2008, este foi o setembro com menos chuvas.

A meteorologista e coordenadora do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e Clima), Franciane Rodrigues, conta que 2019 foi um ano de poucas chuvas até então e com baixa umidade relativa do ar. “Do nosso banco de dados disponível desde 2008, o ano de 2019 foi o ano mais seco da série de dados de setembros de anos anteriores. Mesmo com as chuvas do dia 25, estamos terminando o mês com acumulados de chuva muito abaixo da média”.

Segundo informações do Cemtec, as regiões sudoeste, pantaneira, central e norte foram os locais onde menos choveu em MS, com volume de chuva acumulado máximo de 25 mm. Nas outras regiões, o máximo de chuva registrado foi de 50 mm acumulados no mês inteiro. “Esse resultado está muito abaixo da média, em que era esperado 90 mm na média de setembro para o MS”.

Tempo seco em Campo Grande

Em Campo Grande, setembro registrou 16 mm de chuva acumulados, muito abaixo da expectativa para o mês, que era de 73,9 mm. O mês só não bateu recorde por conta de setembro de 2007, que teve o menor volume de chuvas, com um acumulado mensal de 4,4 mm. “A estação meteorológica do Inmet na Capital tem registro desde 2001, ano em que foi instalada. 2019 é o segundo ano que menos choveu na série de dados”, diz a coordenadora.

A Capital só não bateu o recorde de estiagem por conta da chuva no dia 1° e 25 de setembro. Mesmo pouca, a chuva deu um refresco para a população campo-grandense.

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