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Cotidiano

Cheia nos rios Apa e Miranda preocupam e 29 famílias já foram retiradas de locais de risco

Com as chuvas que atingem Mato Grosso do Sul nesta última semana, a cheia dos rios Apa e Miranda preocupam as autoridades e mobilizam a Defesa Civil para a retirada de populações ribeirinhas. Nas cidades de Bela Vista e Bonito, 29 famílias já tiveram que sair de suas casas e o número tende a aumentar […]
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(Foto: Defesa Civil de Bela Vista)
(Foto: Defesa Civil de Bela Vista)

Com as chuvas que atingem Mato Grosso do Sul nesta última semana, a cheia dos rios Apa e Miranda preocupam as autoridades e mobilizam a Defesa Civil para a retirada de populações ribeirinhas. Nas cidades de Bela Vista e , 29 famílias já tiveram que sair de suas casas e o número tende a aumentar caso as chuvas continuem. As tempestades também causam danos em estradas e prejuízos econômicos.

Em Bela Vista, a 324 km da Capital, o nível do não para de subir e já são 25 famílias desalojadas. O coordenador municipal de Defesa Civil, Oraldino Centurião, conta que choveu na cabeceira do rio e como a água leva de 12 a 20 horas para chegar à cidade, o nível do rio subiu ainda mais nesta quinta-feira (21). “O rio subiu e estamos prestando atendimento às famílias. No momento está um dia ensolarado, estamos torcendo para que não chova, assim pode baixar o nível do rio”, diz.

Segundo Centurião, foram registrados estragos nas estradas rurais, mas não há informação sobre queda de pontes. Com os estragos causados pela chuva e o número de famílias desabrigadas, a prefeitura planeja decretar situação de emergência.

Já na cidade de Bonito, a 300 km da Capital, a chuva também desabrigou famílias e chegou a interditar passeios turísticos. De acordo com o coordenador de Defesa Civil e secretário de Meio Ambiente, Edmundo Dineli Costa Júnior, o atingiu a cota de inundação, que é de 6 metros, acendendo o alerta vermelho para a região. Segundo ele, são 17 famílias localizadas em uma área crítica, no distrito Águas do Miranda. Até então quatro famílias já foram desalojadas e outras devem ser retiradas da área de risco nesta quinta-feira (21).

“A gente continua monitorando, a Secretaria de Assistência Social foi acionada e estamos monitorando a vazão do rio. Hoje temos sol em meio a nuvens, mas estamos em estado de atenção”, conta. Ainda não há informações sobre danos em pontes, mas estragos em estradas rurais preocupam a prefeitura por conta da escoação da colheita de soja e do transporte escolar.

Quanto às atrações turísticas, os atrativos às margens do rio Miranda, Mimoso e rio do Peixe foram interditados. “Fizemos isso para preservar a segurança do turista e a qualidade do passeio. Outras atrações como o Rio da Prata e o Aquário Natural, por exemplo, funcionam normalmente”, explica o Secretário de Turismo, Augusto Mariano. Apesar dos problemas, a ainda não pretende decretar situação de emergência.

Cidades em situação de emergência

Enquanto Bonito e Miranda enfrentam problemas com a chuva e a cheia dos rios, algumas cidades já decretaram situação de emergência no último mês. Nesta quinta-feira (21), o município de , a 384 km de Campo Grande, publicou o decreto devido às chuvas intensas que atingem a cidade há pelo menos uma semana. O excesso de chuva provocou enxurradas e alagamentos em rios e córregos da cidade, com destruição de estradas, pontes e tubulações, alagamentos de casas, causando danos e prejuízos públicos e privados.

A cidade de Itaporã, a 228 km da Capital, também sofreu com a chuva. A tempestade somou 160 milímetro em poucas horas. Casas ficaram alagadas e ruas intransitáveis, animais foram arrastados pela correnteza, além de vários pontos do município em estado de atenção. “Estamos aguardando a homologação do decreto, mas já tivemos uma conversa com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que se prontificou em nos auxiliar. Também estamos tomando providências dentro do possível, com a assistência social voltada às famílias afetadas”, afirmou o prefeito Marcos Pacco (PSDB).

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