Por fôlego no bolso contribuinte quer desmembrar taxa
No dia seguinte à decisão da Prefeitura de desmembrar a taxa do lixo do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) de 2018, os postos de atendimento do município estão lotados de contribuintes em busca de separar os tributos, para ganhar um ‘fôlego’ no bolso.
Centenas de pessoas lotam a Central do IPTU, anexo ao Paço Municipal, e os 40 guichês à disposição da população não dão conta de atender a grande quantidade de pessoas que foram ao local para desmembrar a taxa do lixo do imposto. A realidade na Central do Cidadão é semelhante.
A chefe do setor de arrecadações da Prefeitura, Djanira Magalhães, não quis dar entrevista, mas revelou que uma reunião no gabinete do secretário municipal de finanças, Pedro Pedrossian Neto, debate definições sobre o assunto.
Ontem, Pedrossian Neto explicou que o desmembramento da taxa deixa o contribuinte sem os 20% de desconto, exclusivo para o ITPU que for pago até amanhã, 10 de janeiro. E sem os 10% para quitação até fevereiro.
O autônomo Afonso José da silva, de 65 anos, quer desmembrar a taxa de lixo, mesmo sem os 20%, porque ele alega que vai ganhar um ‘fôlego’ no orçamento até o mês de março, para poder pagar. Em seu caso, o valor da taxa chega a quase R$ 200.
“Estou há muito tempo na fila esperando e ninguém chama”, reclamou.
Outro contribuinte, Antônio Fernandes, professor aposentado, de 60 anos, além de ganhar o fôlego no bolso, também acredita que é possível que a taxa seja derrubada, em alguma instância. “Quero pagar o IPTU com os 20%, sem a taxa”, frisa.
Fernandes contou que em 2017 pagou cerca de R$ 800 de IPTU, e neste anos o valor do imposto chegou a R$ 1,2 mil, isso com desconto de 20%.
(Matéria editada às 11h30 para correção de informação)
