O projeto teve início na década de 1990 e sofreu várias paralisações

Com 20 anos de obras completos, a Santa Casa de marcou para o dia 31 de janeiro a entrega do . A construção civil do prédio foi finalizada e a unidade passa por testes para a instalação dos equipamentos, de acordo com o presidente do , Esacheu Nascimento. O anúncio foi feito pelo governo estadual. 

O foi construído como anexo à Santa Casa. O aporte final para a obra foi de R$ 8,4 milhões – recursos empregados pelo Governo do Estado (R$ 1,6 milhão), Ministério da Saúde (R$ 2,5 milhões), Prefeitura de Campo Grande (R$ 3,2 milhões) e Associação Beneficente de Campo Grande (R$ 890 mil), administradora da Santa Casa e do Hospital do Trauma.

“A parceria direta entre Governo do Estado e Santa Casa, inclusive com apoio junto aos órgãos do Governo Federal, propiciou esse avanço para finalizarmos a obra. Estamos fazendo os últimos testes de energia e logística, e até o final deste mês vamos receber as chaves do prédio”, afirma Esacheu Nascimento.

Parte dos equipamentos que vão equipar a unidade já foi adquirida. “São cerca de R$ 7 milhões já comprados. Agora, estamos negociando com o Ministério da Saúde outros R$ 10 milhões para equipamentos complementares”, contou Esacheu.Governo anuncia entrega do Hospital do Trauma para o próximo 31 de janeiro

Estimativa da instituição é mobiliar o hospital e instalar os equipamentos assim que as chaves do prédio forem entregues pela construtora. O atendimento deve iniciar em abril. “Em no máximo 90 dias o Hospital do Trauma será disponibilizado [funcionando] para a população”, garantiu.

A obra começou na década de 90 e inicialmente seria uma maternidade. Em 2002, o projeto foi alterado para ser um hospital, que ajudaria a desafogar o setor de ortopedia da Santa Casa, que faz em média 100 operações por dia. O setor de traumas é o mais sobrecarregado e é responsável por cerca de 65% dos atendimentos.

Estrutura

O Hospital do Trauma funcionará com 100 leitos de enfermaria, 18 de observação e 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), cinco salas de cirurgia e três salas de isolamento. Nos 6.300 m² de área construída vão funcionar o setor de ortopedia e politraumatismo, com aparelhos de Raio-X, tomografia e ultrassonografia.

A previsão é que a nova unidade de urgência e emergência do Estado realize anualmente 10 mil internações, nove mil cirurgias e 10 mil consultas, além de ampliar os serviços de diagnósticos clínicos e de imagens.

(Com imagem e informações da assessoria do Governo do Estado)