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Cotidiano

Com abastecimento incerto, postos ainda estudam racionar venda de combustível

A paralisação da rodovia SP-332 pode comprometer o reabastecimento dos postos de combustível em Mato Grosso do Sul. O bloqueio impede a saída de caminhões da Refinaria de Paulínia da Petrobras, de onde vem todo o combustível do estado. No caso de um novo desabastecimento dentro de dois dias, postos estudam racionar a venda.
Arquivo -

O bloqueio da saída de carretas da Refinaria de Paulínia (Replan), em , pode complicar o reabastecimento dos postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul. O combustível consumido no estado vem dessa refinaria e caminhoneiros grevistas posicionados na rodovia SP-332 impedem a saída de carretas.

E a situação deve piorar com a paralisação de 72 horas programada pelos petroleiros, impedindo que os veículos carregados se dirijam ao estado vizinho. Segundo distribuidoras ouvidas pela reportagem, se não chegar novos carregamentos dentro de dois dias, postos estudam racionar a venda para garantir que o estoque dure por mais tempo.

O Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul) afirma que cerca de 15 caminhões saíram em comboio nesta madrugada em direção à Refinaria de Paulínia e que alguns já retornaram. A questão é que os caminhões voltaram com gasolina pura e há falta do anidro. “Temos gasolina pura e falta o álcool, que é misturado. Se não chegarem novos caminhões, até pode ser vendida esta gasolina pura, mas ela é mais cara e alguns postos podem não aceitar”, afirma o sindicato.

O problema se agrava porque todas as usinas de açúcar e álcool de São Paulo pararam a produção

Segundo o posto Simarelli, os caminhões estão todos parados em Paulínia. O estoque dura por até quatro dias, mas caso o carregamento não chegue até esta quarta-feira (29), o posto estuda racionar a venda. “Se amanhã ou depois não tiver previsão, vamos ter que controlar o fornecimento pra prolongar o estoque”, afirma o gerente.

Na rede Taurus, o estoque de combustível já está no fim, mas não há informações sobre quanto tempo ainda deve durar. Segundo representante, alguns caminhões já estão sendo liberados de Paulínia, mas não há previsão de chegada ao Mato Grosso do Sul.

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