Caminhoneiros anunciam nova paralisação, mas trabalhadores de MS não devem participar
Afirmando que Governo Federal não tem cumprido com o acordo de baixar o preço do óleo diesel nas bombas, o Sindipetro (Sindicato dos Petroleiros) do Rio de Janeiro, anunciou uma nova paralisação dos caminhoneiros autônomos para a próxima segunda-feira (25). Apesar do comunicado da associação, o Sindicam (Sindicato dos Caminhoneiros) de Mato Grosso do Sul, […]
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Afirmando que Governo Federal não tem cumprido com o acordo de baixar o preço do óleo diesel nas bombas, o Sindipetro (Sindicato dos Petroleiros) do Rio de Janeiro, anunciou uma nova paralisação dos caminhoneiros autônomos para a próxima segunda-feira (25).
Apesar do comunicado da associação, o Sindicam (Sindicato dos Caminhoneiros) de Mato Grosso do Sul, negou que caminhoneiros do Estado participarão de nova paralisação.
Conforme Roberto Sinai, do Sindicam, não há nenhuma informação de que os caminhoneiros em Mato Grosso do Sul vão integrar greve na próxima semana. “Até então está tudo normal, as negociações estão sendo cumpridas tanto pelo Governo Estadual e Federal [redução do ICMS e preço do diesel], por tanto aqui não tem nenhuma movimentação prevista”, disse Sinai ao Jornal Midiamax.
A paralisação dos caminhoneiros durou dez dias no país e, como reflexo, o setor alimentício teve impactos, o setor petroleiro, com a falta de combustível nos postos de várias cidades do Brasil, escassez do gás de cozinha, etc.
Em Campo Grande, o Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) teve falta de alimentos por pelo menos duas semanas. O preço da batata chegou a ter inflação de 332% no preço. Os motoristas de Campo Grande tiveram dificuldade para encontrar gasolina e etanol nas bombas da cidade e postos tiveram estoques zerados, pois caminhões das distribuidoras não chegavam para reabastecer os estabelecimentos
Nova paralisação
O presidente da Associação Nacional de Transporte no Brasil Liberdade e Trabalho, entidade que representa caminhoneiros autônomos, José Roberto, explicou, em nota, que o Governo Federal não está cumprindo com o acordo.
“O governo fez algumas promessas para a classe, que há tempos reivindicava a redução do preço do diesel, mas como sempre, de novo, o governo não cumpriu o prometido. Até o momento, após 15 dias após a paralisação, ninguém está vendendo ao caminhoneiro o diesel com o preço reduzido em R$ 0,46, conforme havia sido prometido. E por isso, a categoria dos caminhoneiros autônomos vai realizar uma nova paralisação”, disse. Confira a nota completa aqui.
Redução do ICMS
A Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que reduz o ICMS do óleo diesel em Mato Grosso do Sul de 17% para 12% em sessão no último dia 5 de junho.
O presidente da Casa, deputado Junior Mochi (MDB), afirmou que vai levar pessoalmente o projeto aprovado, ainda na tarde de hoje, na governadoria para publicação no Diário Oficial de manhã, quarta-feira (6).
O deputado João Grandão (PT), presidente da Comissão de Orçamento, pediu que em 15 o governo apresente à Assembleia a tabela de impacto orçamentário, para atender previsão da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), já que o governador afirmou que a redução resultará em queda de arrecadação.
“A intenção é que a diminuição da arrecadação com o ICMS, de cerca de R$ 20 milhões, seja compensada com o aumento do consumo do combustível e a movimentação da economia de todo o MS. A gente espera que com a circulação de mercadorias a receita aumente”, frisou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), no começo da manhã, logo após levar o projeto aos deputados.
Variação no preço do diesel na Capital
Uma nova pesquisa do Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) aponta a variação de quase 40% no preço do óleo diesel S-10 praticado em postos de Campo Grande. O óleo diesel é encontrado por valores entre R$3,389 e R$ 4,638 nos postos de combustível, uma diferença de R$ 1,249 por litro.
Ao todo, foram pesquisados 91 postos entre os dias 12 e 16 de junho. O diesel comum é comercializado por valores entre R$ 3,344 e R$ 3,799, com oscilação estimada em 13,61%. Na primeira pesquisa do Procon, no início de junho, o diesel comum custava até R$ 4,199, quando alguns postos cobravam preços abusivos.
De acordo com a pesquisa, o preço médio da gasolina na Capital é de R$ 4,228. O menor preço encontrado foi de R$ 4,099 e o maior foi de R$ 4,499. Já o etanol tem preço médio de R$ 3,225 em postos de Campo Grande e pode ser encontrado por valores entre R$ 2,999 e R$3,417.
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