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Cotidiano

Azambuja volta a dizer que greve é ‘política’ e sindicatos rebatem

Sindicatos rebatem afirmando que luta é por valorização da categoria
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Sindicatos rebatem afirmando que luta é por valorização da categoria

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou a afirmar que a greve de servidores administrativos da educação em Mato Grosso do Sul, que teve início nesta terça-feira (10), é “estritamente política” e que não haveria motivo para a paralização. De acordo com o governador, a incorporação do abono de R$ 200,00 e a aprovação da lei já atenderia a reivindicação da categoria.

Azambuja volta a dizer que greve é 'política' e sindicatos rebatem

“Mas, respeitamos o direito de paralisar. O que não achamos certo é atrapalhar os nossos alunos. Temos que coibir a politicagem de alguns sindicatos que, através da política, prejudicam os estudantes”, disse Azambuja, que também afirmou que deverá acionar a justiça para considerar a greve ilegal..

Membro da diretoria da e presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) de , Wilds Ovandro, rebateu a afirmação do governador. “A greve é política, sim! Mas é política pela valorização dos servidores administrativos, pela melhoria das escolas, contra a precarização da nossa categoria, que tem o salário-base menor que um salário mínimo. É essa política que estamos fazendo, e não uma política partidária”, afirmou o sindicalista.

Impasse entre Fetems e Sinfae

Durante o ato, memebros de sindicatos associados à Fetems destacaram repúdio ao Sinfae, sindicato que é considerado ‘pelego’ pelos manifestantes. “Estamos falando de uma entidade que reza a cartilha do governo, que só tem no máximo 900 filiados enquanto a Fetems tem mais de 4 mil, isso só administrativos”, destacou o presidente da Fetems, Jaime Teixeira.

O imbróglio ocorreu porque o governo do Estado considera o Sinfae como a entidade representativa e com ela fechou, na segunda-feira (9), acordo pela incorporação do abono de R$ 200,00 para a partir de março de 2019, além do reajuste de 3,4%. Um auxílio alimentação de R$ 100,00, válido a partir deste mês, também será adicionado na forma de benefício aos servidores ativos.

A Fetems, por outro lado, pede que pelo menos R$ 100,00 referentes ao abono sejam incorporados ainda em 2018. “E tem outra coisa, nos preocupa o benefício do auxílio alimentação, porque ele não contempla os aposentados”, destaca Teixeira.

Esta é a primeira vez que administrativos fazem greve sem professores (Foto - Marcos Hermínio/Midiamax)

Ato público

Nesta manhã, cerca de 300 trabalhadores administrativos participaram de ato que interditou uma das vias da Avenida Poeta Manoel de Barros, no Parque dos Poderes, em frente à SED (Secretaria Estadual de Educação). O comando de greve protocolou uma carta de reivindicações, encaminhada ao governador e à titular da SED, Maria Cecília Amendola Motta.

Segundo a Fetems, cerca de 70% dos trabalhadores administrativos aderiram à greve nas 383 escolas estaduais, cuja previsão de duração é até o dia 30 deste mês. Porém, a expectativa é que ao longo da semana, à medida em que as escolas padeçam sem limpeza, preparo de alimentação e atividades administrativas, professores da Rede Estadual também paralisem pela falta de condições de seguir com as aulas.

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