Vistoria do MPF em escola indígena encontra situação precária

Prefeitura deve resolver questões de higiene em 60 dias

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Prefeitura deve resolver questões de higiene em 60 dias

Em vistoria realizada na Escola Municipal Indígena Polo General Cândido Rondon, na aldeia Bananal, em Aquidauana – a 143 km de Campo Grande -, o MPF-MS (Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul) encontrou situações precárias.

“O prédio, que abriga 350 alunos e 25 professores nos três turnos de funcionamento, não passa por manutenções periódicas. Durante a vistoria, foram encontradas telhas e janelas quebradas, fiação exposta, ventilador e cadeiras deteriorados, banheiros em péssimas condições de uso (alguns, sem água e interditados), sala de informática desativada e até mangueira de gás vencida há 5 anos”, explica a Procuradoria, por meio da assessoria de imprensa.

A Procuradoria da República afirma que a Vigilância Sanitária já visitou o local e estabeleceu prazo de 60 dias para que a Prefeitura de Aquidauana corrija as falhas encontradas. O MPF irá acionar os gestores locais para assegurar aos Terena condições dignas de acesso à educação.

As aulas noturnas são prejudicadas pela ausência de iluminação. As salas contam com apenas 1 lâmpada. O cacique da aldeia relata que a falta de água e energia são comuns no local. “Segundo ele, o abastecimento é restrito e, já no período vespertino, os estudantes enfrentam a ausência de água no colégio”, comenta o MPF-MS.

O MPF encontrou precárias condições de higiene e segurança do lado externo da escola, onde acumulam-se pilhas de lixo, depositados no pátio da escola. As tubulações de esgoto, além de expostas, estão próximas da cozinha.

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