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Cotidiano

VÍDEO: Haitianos vagam pela rodovia BR 163 em busca de emprego

Grupo de jovens haitianos pretende continuar morando no Brasil.
Arquivo -

Grupo de jovens pretende continuar morando no .

Um grupo de haitianos foi encontrado pelo Midiamax vagando no trecho da rodovia BR 163 que corta o perímetro urbano da cidade de em busca de emprego.

Benel Augustin de 30 anos de idade tem formação superior em Ciências Sociais e está no Brasil há dois anos. Em Dourados trabalha numa empresa ambiental que administra um aterro sanitário.

Evans Jaen Julien de 23 anos chegou a Dourados há noventa dias enquanto que Mystral Charles de 29 anos está no Brasil há um pouco mais de quatro anos. O mais novo refugiado é Berjot Doudoute de 29 anos que está em Dourados há um mês.

Os quatro eram de regiões diferentes do e se conheceram em Dourados onde se tornaram bons amigos. A falta de emprego uniu o quarteto que usou como estratégia visitar as empresas de porta em porta.

“Como esta rodovia é perto da nossa casa e tem muitas firmas resolvemos procurar emprego por aqui”, disse Benel com um português perfeito. Do grupo apenas Berjot ainda não fala nada de português e precisa da tradução do amigo Evans.

Os quatros disseram ao Midiamax que gostaram muito do Brasil e da região de Dourados. “Não queremos voltar mais para o Haiti”, disse Benel que a exemplo de Mystral são casados. Evans e Berjot acreditam que vão encontrar o amor em Dourados.

Os haitianos afirmam que estão bem e felizes no Brasil, mas reclamam apenas da dificuldade para arrumar emprego. “Dá mais trabalho arrumar emprego do que propriamente trabalhar”, disse o bem humorado Benel que diz que não há dificuldade de comunicação.

“Falamos francês e o português é muito parecido”, explica Benel lembrando que não viu nenhuma situação de racismo. “Preconceito e racismo existem em todos os Países”, sentencia o jovem haitiano que pretende arrumar uma colocação dentro de sua área de formação universitária.

IMIGRAÇÃO

A imigração de Haitianos ao Brasil começou em 2010 pelo Acre na fronteira do Brasil com o Peru quando entraram no país cerca de 130 mil pessoas segundo informações do governo do estado do Acre.

Conforme a legislação brasileira o refúgio só pode ser concedido ao estrangeiro que provar que está sofrendo perseguição em seu país por motivos étnicos religiosos ou políticos, mas em razão da crise humanitária provocada pela catástrofe de 2010 o Governo Federal abriu uma exceção concedendo visto diferenciado aos haitianos.

Assista ao vídeo.

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