Suspeita é de que o pai esteja em Rio Brilhante
O funileiro Alberto Espíndola, de 56 anos, começou há cerca de um mês a busca pelo pai. A identidade – mantida em segredo pela mãe, Agostinha Espíndola – foi revelada com a ajuda de uma irmã. Depois de décadas a espera de alguma pista sobre o paraguaio Nélido Martinez, as primeiras informações foram o nome e endereço de uma tia, que mora no Paraguai.
Ansioso para ter mais informações sobre o pai, Espíndola viajou de Campo Grande a Sanga Puitã, onde mora a tia Lucila Martinez. O encontro aconteceu há cerca de um mês.
“Minha mãe nunca revelou quem era o meu pai. Nunca me falou nada sobre ele. Consegui algumas informações com a ajuda da minha irmã. Ela conseguiu o nome e endereço da minha tia, então, fui até lá para conhecê-la e ter mais informações sobre ele”, relata.
A proximidade com a família paterna não trouxe muitos esclarecimentos sobre o paradeiro do pai, que de acordo com os parentes, se afastou da família há muitos anos. A única pista é de que Martinez está em Rio Brilhante.
“Minha tia disse que eles perderam contato há muito tempo, mas acredita que ele esteja morando em Rio Brilhante. Ele foi embora sem deixar rastros. É complicado, mas a esperança de encontrá-lo é muito grande. Tenho outra família. Seguramente tenho mais irmãos e quero conhecê-los”, ressalta.
Espíndola diz que o segredo da mãe fez com que os dois se afastassem e não nega o ressentimento por não conhecer o pai. “Isso sempre me manteve afastado da minha mãe. Não aceito essa mentira. Tem algo que me incomoda porque quero conhecer meu pai, saber se ele está mesmo vivo, se está bem. Não me importa o passado dele”, frisa.
Ainda sem pistas do pai, Espíndola já tem um novo encontro marcado com a família. No dia 25 de agosto, ele vai para a festa de aniversário de Sanga Puitã. Na ocasião deve conhecer outros tios e primos.
“Fui muito bem recebido, estamos mantendo contato. Minha tia me convidou para o aniversário dela e eu vou. Dizem que vai comparecer toda a família e pretendo conseguir mais informações sobre o meu pai. Ainda não sei quase nada sobre ele”, lamenta.
A família não tem foto de Nélido Martinez, mas pede para que informações sobre o paradeiro dele sejam informadas. O telefone para contato é: (67) 99217-5986.
