Equipamentos convencionais estão desligados desde dezembro

Com os e lombadas das ruas de desligados desde dezembro do ano passado, a única alternativa encontrada pelo poder público para inibir a alta velocidade nas vias é o radar móvel. Os únicos dois equipamentos operados pela Agetran (Agência Municipal de ) registraram aumento de mais de 1.200% no registro das multas em um período de três meses.

Os equipamentos convencionais, administrados pela empresa Perkons, e também os “Olhos Vivos”, que registram avanço do sinal vermelho e são de responsabilidade do Consórcio Cidade Morena, pararam de funcionar no final do ano passado em razão de impasse contratual entre o município e as empresas.

Atualmente, a prefeitura prepara processo licitatório para contratar nova empresa que será responsável por ativar e controlar os radares. Enquanto a licitação não é finalizada, o município precisa recorrer aos dois equipamentos de radares móveis portáteis, operados por servidores da Agetran, para evitar que motoristas abusem da velocidade nas ruas.

Só no mês de julho passado foram 664 multas aplicadas pelos equipamentos, o número é 1.200% maior do que o registrado três meses antes, em abril, quando 48 multas foram emitidas pelos dois aparelhos. Em fevereiro a quantidade foi ainda menor, apenas 36 multas emitidas pelos radares portáteis.

De acordo com a Agetran, nos meses de janeiro, março, maio e junho os radares não funcionaram pois estavam em manutenção. A aferição, inclusive, é uma resposta da prefeitura a vários questionamentos de leitores do Jornal Midiamax que têm reclamado da quantidade de multas aplicadas pelos radares.

Sem lombadas, radares móveis registram aumento de 1.200% nas multas na Capital

A expectativa da Agetran é que a finalização do processo de escolha de uma nova empresa para reativar os radares ocorra ainda neste mês de agosto. Mesmo com a volta das lombadas, o uso dos radares móveis deve continuar.