Categoria declara que tentou diálogo
Os professores da rede estadual, ligados à Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) paralisam as atividades no próximo dia 30. O ato simboliza a reivindicação salarial e por melhorias na carreira, conforme explicou o presidente da entidade, Roberto Boratelli.
O documento que sinaliza a paralisação foi protocolou nesta terça-feira (23) junto ao Governo do Estado, em cumprimento à regulamentação judicial. Os professores pedem o cumprimento do Piso Salarial Nacional, de 7,64%, que também regulamenta a política salarial dos administrativos em educação.
“Mantivemos a negociação ao máximo, mas agora paralisaremos no dia 30 e com certeza pode ser um aviso para uma greve maior, pois não podemos mais esperar que nossos direitos sejam cumpridos de braços cruzados”, comentou Botarelli. A paralisação foi decidida na última quinta-feira (18), em Assembleia Geral da Federação, e as ações devem ser concentradas em Campo Grande.
Governo pode não dar reajuste
que há grande possibilidade dos servidores estaduais não receberem o reajuste este ano
Reinaldo também falou da ‘crise financeira' do país, e citou a prorrogação do abono salarial de até R$ 200, que acabaria neste mês, mas foi estendido até março do ano que vem.
Outras categorias não devem aceitar tão facilmente a falta de reajuste. Presidente do Sintss (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social de MS), Ricardo Bueno, disse à reportagem que a declaração de Azambuja foi recebida com surpresa.
“É preocupante. Queremos a perda de 7,45%, entre ano passado e esse ano, incorporação do abono e ganho real. Só o abono prorrogado está totalmente fora, a gente tem que conversar na mesa, só pela imprensa fica mais difícil. A gente precisa de diálogo”, declarou.
Dinheiro da Previdência
Cerca de 30 integrantes do Fórum dos Servidores de Mato Grosso do Sul protocolaram na tarde de segunda-feira (22), na PGJ (Procuradoria Geral de Justiça) de Mato Grosso do Sul, pedido de investigação de uso irregular de recursos da previdência estadual. Os valores, estimados em R$ 34 milhões, teriam sido usados em outros setores, nos últimos dois anos, o que é irregular. (Texto alterado às 17h54 para acréscimo de informações).