Águas detectou aumento no consumo

A baixa umidade do ar aliada às altas temperaturas causaram aumento no consumo de água por parte dos campo-grandenses. Tal sobrecarga levou a a produzir 1 bilhão de litros de água a mais que a média nos meses considerados normais, que é de 7 bilhões.

“Sem perceber, a população passa a utilizar mais água. Devido ao calor, as pessoas tomam mais banhos, existe a necessidade de aguar os jardins. É natural que o consumo cresça no período, o que obriga a concessionária aumentar a produção de água”, explica José Vicente Marino, gerente de operações da Águas Guariroba.

Segundo ele, o período de estiagem não causou grandes alterações nos níveis dos reservatórios. A barragem de acumulação do córrego Guariroba, que é o que mais contribui para o abastecimento de , fornecendo água para 34% da população, permaneceu com o nível inalterado.

Apenas o córrego Lajeado, que contribui com 16% para o fornecimento de água na Capital sofreu redução durante a seca. “Neste manancial foi onde houve perda de vazão. Reduziu 20% o volume de água”, declara José Vicente.

Entretanto, Campo Grande conta com abastecimento misto, sendo que além da captação superficial nos córregos e barragens, a água é colhida de 150 poços, sendo 10 deles do aquífero Guarani. “Os poços também não tiveram suas vazões influenciadas pela estiagem”, acrescenta o gerente de operação da concessionária.

Meses de estiagem exigiram produção de 1 bilhão a mais de litros de água

Apesar de não haver problemas de abastecimento, José Vicente recomenda que a população faça o uso racional da água e evite o desperdício. “A água desperdiçada, além de causar prejuízo para o meio ambiente, causa prejuízo para a economia das famílias”, finaliza.