Bebê alimentado por sonda gástrica deu entrada em UPA com quadro de pneumonia
Um bebê de quatro meses que deu entrada no sábado (19) na UPA (Unidade de Prontoatendimento) Coronel Antonino, em Campo Grande, com quadro de pneumonia, aguarda há mais de 12 horas o transporte para a Santa Casa de Campo Grande. De acordo com a mãe do bebê, a criança ainda não foi transportada para o hospital devido a ambulância estar ‘presa’ na Santa Casa.
Segundo a mãe, a criança tem tem saúde frágil decorrente a complicações no parto e alimenta-se por meio de sonda gástrica e teria começado a passar mal na sexta-feira (18), quando foi levada ao posto de saúde. Lá, o paciente passou por atendimento e recebeu medicação, sem necessidade de internação.
Todavia, o bebê voltou a passar mal no sábado (19), quando a mãe o levou a UPA Coronel Antonino, onde o bebê teria até vomitado sangue e passado supostamente por reanimação durante a madrugada e por isso houve recomendação de transferência para a Santa Casa.
Por meio de nota, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) afirmou que uma ambulância já foi designada, com prioridade, para o transporte do paciente, de forma que ele possa passar por exames complementares. Todavia, o quadro do paciente é estável e não haveria necessidade de passar por procedimentos complexos.
Ainda conforme a nota da Sesau, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) naõ relatou problemas com disponibilidade de ambulâncias neste domingo (20) e o transporte do paciente deve ocorrer nos próximos instantes.
Confira a nota da Sesau na íntegra:
“O paciente deu entrada com complicações em decorrência de uma pneumonia e, neste momento, o seu quadro é estável não havendo, inclusive, necessidade de passar por procedimentos mais agressivos.
Apesar disso, foi autorizada a transferência dele para a Santa Casa com prioridade para que o paciente possa passar por exames complementares. A informação é de que uma ambulância já foi designada para fazer o transporte, o que deve ocorrer nos próximos minutos.
Segundo o Samu, nós não estamos tendo problemas hoje quanto a retenção de macas. O tempo de liberação da ambulância depende do tipo e gravidade do atendimento, mas hoje, segundo eles, não houve nenhuma alteração.
A disponibilidade da viatura também depende da demanda. Como há um fluxo grande de atendimento, resgate e etc, os demais procedimentos, como transferência de pacientes, por exemplo, eventualmente acabam demorando mais”.
Atualização: Após novo contato da reportagem, a mãe do paciente informou que o transporte para a Santa Casa ocorreu por volta de 11h30.
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