Empresa não pagou 13° e nem salários

A dos funcionários terceirizados do Maria Aparecida Pedrossian completa cinco dias nesta terça-feira (10). A categoria inclui 130 funcionários da manutenção, nutrição, banco de leite e laboratórios que estão sem receber a segunda parcela do 13º salário e o salário do mês.

Uma manifestação está marcada para às 10 horas no hospital. De acordo com o vice-presidente Steac- (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação), Tom Jean Ramalho, havia uma promessa da empresa de pagamento neste dia 10, mas não foi concretizada e os responsáveis não estabelecem diálogo com o sindicato que representa a categoria. 

“A única coisa que recebemos da Máximus, foi mentiras. O movimento está aumento a cada dia, mas mantendo os 30%”, explica Ramalho. 

Os atrasos no pagamento dos terceirizados são frequentes e os trabalhadores são prejudicados em uma ‘queda de braço’ entre as empresas e a União, responsável pelos repasses financeiros ao hospital. As empresas alegam que não recebem do e por isso, não pagam em dia. 

No dia 5 deste mês, quando os funcionários entraram em greve, a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) informou por meio de nota que a pendência sobre o repasse de dezembro está sendo resolvida. 

“Cabe ainda ressaltar que a empresa é obrigada, por contrato, a arcar com os pagamentos dos seus funcionários, quando somente uma parcela está em atraso”, informou. Ou seja, a terceirizada deveria manter os salários e verbas trabalhista em dia, ainda que a União não efetue o repasse em dia, pois é o que determina o contrato.