Pular para o conteúdo
Cotidiano

Em ato do Dia das Mulheres elas também precisam de conscientização

Protestos contra o governo e a reforma da previdência
Arquivo -

Protestos contra o governo e a reforma da previdência

Poucas ficam para participar. A maioria delas passa e nem mesmo aceita o folheto explicativo do movimento. A Batucada organizada pela MMM-MS (Marcha Mundial das Mulheres de MS) realizada no final da tarde desta quarta-feira (8) na praça Ary Coelho, no centro de , teve como foco a conscientização da sociedade sobre várias questões do âmbito feminino, porém, além dos homens, muitas mulheres também precisam entender a causa.

Segundo a advogada e militante da MMM-MS Fabiana Pereira Machado, 32, o foco das manifestações deste 8 de março foi a luta contra a reforma da Previdência, mas preza também por diversas pautas.

“A reforma previdenciária é prejudicial às mulheres e os movimentos de hoje enfatizaram isso, mas estamos reivindicando várias questões como a violência contra a mulher, a descriminalização e legalização do aborto, tem também as questões trabalhistas, que estamos a beira de uma reforma profunda. Tudo isso é um cenário de golpe à democracia”, declara Fabiana.

Para a advogada, um dos ganhos das lutas foi o resgate do 8 de março. “Pouco se fala da história desse dia. Já tivemos muitas conquistas e estamos desmistificando a data por conta desse reconhecimento”, explica.

Conforme iam chegando, as mulheres usaram latas e galões para o batuque. Com paródias criticando o governo e falando das dificuldades do cotidiano das mulheres. Cerca de 40 mulheres participaram da batucada. Homens e mulheres pararam para assistir. A servidora pública Marinete Pinheiro, 35, que estava na praça para acompanhar o movimento, diz que concorda com a pauta, mesmo que não sofra as mesmas dificuldades que atinge tantas mulheres.

“Me sinto privilegiada por não passar por estes problemas, mas apoio o movimento, pois sei que é difícil para essas mulheres, principalmente em relação à violência. Fiquei emocionada com a caminhada das trabalhadoras do campo com e a questão da reforma da previdência”, relata.

A manicure Lúcia Helena dos Santos, 53, ouviu notícias sobre o evento na praça Ary Coelho e aproveitou que estava perto para acompanhar. “Apoio tudo isso. As mulheres sobrem muito com maus tratos. Sempre levamos a pior”, reclama. As estudantes Livia Biro, 19, Karoline Graeff, 15 e Mirene Nakazone, 16, ficaram sabendo pelo Facebook. Nesta tenra idade, elas têm medo do assédio.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados