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Cotidiano

Drag queens são barradas em padaria chique por suposto ‘comportamento inadequado’

Drag queens defendem que houve discriminação
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Drag queens defendem que houve discriminação

Duas drags queens foram impedidas de entrar em uma padaria da Capital, na Avenida Eduardo Elias Zahran, no , na manhã deste domingo (12), devido a suposto comportamento ‘inadequado’. De acordo com os jovens, que estavam caracterizados de mulher, ao tentarem entrar no estabelecimento, um funcionário avisou que o local é “lugar de família”.

Em uma publicação no Facebook, o cabeleireiro Antonio Campagna, amigo das drag queens, relatou o ocorrido e divulgou um vídeo de 8 segundos que mostra o funcionário na catraca, barrando a entrada. O jovem pede para que o empregado repita a justificativa que o local é um ambiente familiar, mas é respondido com um “ambiente bem para todos”.

Antonio contou à reportagem que ele e os amigos tinham saído de uma festa, e foram à padaria para tomar café da manhã, quando foram impedidos de entrar pelo funcionário, que teria argumentado que a entrada não era permitida por causa da vestimenta. As duas drags vestiam ‘body’ e meia calça e meia arrastão.

“Eu o questionei na entrada ter por escrito a regulamentação de vestimenta do ambiente, principalmente que ali é um destino de alimentação de muitos no pós-balada e perco as contas de quantas meninas descalças e com microvestidos que ali entram, aí por ser drag não pode?”, questionou.  

O jovem disse que entende que a roupa tenha seu apelo, mas lamentou o tratamento que recebeu, de preconceito.  “Gostaria de ressaltar que o que mais me ofendeu foi o uso da palavra “familiar”, eu sou gay, meus amigos também e nós temos mãe, pai, irmãos, tios, primos. Então, somos família também”. Ele também ressaltou que no estabelecimento de mesmo nome localizado em outra região da cidade o acesso ao interior da padaria não foi impedido.

O advogado da empresa, João Eduardo Nascimento, disse ao Jornal Midiamax que as drags não puderam entrar por causa de uma “situação comportamental inadequada”, e afirmou que a ocorrência não está ligada à orientação sexual dos rapazes. “Chegaram com comportamento inadequado”, avaliou. E amenizou: “São bem-vindos, mas nem se fosse uma mulher seria algo oportuno para a situação”.

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