Com feto morto na barriga, mulher aguarda ‘aborto espontâneo’ em hospital

Família teme pela saúde dela

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Família teme pela saúde dela

Há três dias, Gilcemara dos Santos, de 27 anos, foi internada no Hospital Universitário de Campo Grande após o médico constatar que estava com um bebê morto na barriga. Neste domingo (12), familiares procuraram o Midiamax para relatarem a dor e o sofrimento da jovem, que estava grávida de uma menina.

Irmão de Gilcemara contou que ela tem uma filha, de 1 ano, e que a criança nasceu após uma cesariana. “Os médicos falaram na época que a bacia da minha irmã não era preparada para um parto normal e que tinham que fazer a cesária”, explicou. Ele também contou que a mãe dele passou pela mesma situação nos três partos.

Na sexta-feira (10), a jovem foi ao médico para fazer uma ultrassonografia e não foi constatado batimento cardíaco do feto, de aproximadamente 18 semanas. “Ela disse para minha mãe que ficou sem chão”, contou o irmão. Gilcemara foi levada de ambulância para o Hospital Universitário e, desde então, os médicos dão para ela um medicamento para induzir o parto.

O procedimento é comum, mas a família teme que a jovem não consiga expulsar o feto do corpo, por conta da condição e do histórico apontados por outros profissionais da área quando ela teve a primeira filha. “Ela está com dor e tem contrações. Ontem o marido dela ligou para minha mãe durante a visita e ela gritava de dor, chorava”, disse o irmão de Gilcemara.

Eles afirmam que tentam conversar com os médicos para que façam uma cesariana na jovem, mas não têm respostas dos médicos ou previsão para que o corpo dela consiga expulsar o feto morto. Por conta do fim de semana, a reportagem do Midiamax não conseguiu contatar a assessoria do hospital.

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