Viaturas que escoltam presos quase param ao atravessar vias

Ruas esburacadas aos arredores do presídio de Segurança Máxima, em , cresce o risco de resgate de presos escoltados, diariamente, para hospitais ou audiências no fórum da cidade, alerta do presidente da Aspra-MS (Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, Rafael Ribeiro Soares.

“Estas vias  estão em condições precárias, com crateras que dificultam muito o tráfego de pessoas, veículos e, em especial, viaturas”, disse Soares.

Para o dirigente da entidade, veículos da Polícia Militar e Civil, que transportam os presos, praticamente param quando manobrados perto do presídio e isso pode facilitar as ações de resgates dos encarcerados.

Atrás da manutenção nas ruas – Conquista, Indianápolis, do Bananal e Urupês –, no Jardim Noroeste, onde fica o presídio, o presidente da Aspra buscou ajuda nesta quarta-feira (25) no gabinete do vereador Eduardo Romero (Rede).

O vereador, hoje mesmo, mandou um ofício informando sobre a questão à Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos). Eduardo Romero disse que além do risco dos resgates, os buracos causam “problemas mecânicos, o que onera os cofres públicos e viaturas precisam ser baixadas para o conserto”.

ÚLTIMO

O último resgate de preso que se tem notícia, em Campo Grande, ocorreu em setembro do ano passado, Três homens armados com fuzis e pistolas invadiram o hospital do Pênfigo, na saída para Sidrolândia, e de lá levaram um preso identificado como Mário Márcio.

O detento foi escoltado até o hospital para fazer um exame médico. Antes do resgate, o trio rendeu dois policiais militares que atuavam na escolta de Márcio, ainda hoje foragido.