Após 5 h, mobilização de professores e administrativos termina sem solução sobre reajuste
Governo alega baixa arrecadação.
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Governo alega baixa arrecadação.
A manifestação dos professores e funcionários administrativos da rede estadual de ensino realizada na manhã desta terça-feira em Campo Grande (30) terminou sem consenso sobre o reajuste reinvindicado pela categoria. O presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botarelli, junto com outros professores se reuniram no final da manhã com o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, para conversar sobre o aumento. A greve de um dia, segundo a Fetems, atingiu 97% das escolas estaduais.
Segundo Botarelli, não há sinal de reajuste porque o governo alega baixa arrecadação. Segundo ele,devido a isso, o governo quer dialogar com a categoria até agosto. “Amanhã cedo, às 8 horas, governo e Fetems vão ter uma nova reunião, mas somente para tratar sobre os administrativos. O indicativo é de reajuste zero”, disse Botarelli.
Como o reajuste pedido pelos manifestantes deveria ter sido feito em janeiro, o presidente da Fetems disse que os trabalhadores irão se reunir na próxima semana para uma assembleia para decidir se a categoria entra ou não em greve. “Se der reajuste hoje, não paga a folha de pagamento no fim do mês”, reproduziu Botarelli a fala de Riedel.
A pista do Parque do Poderes foi liberada às 13 horas. Mais cedo, os manifestantes chegaram a interditar a Avenida Desembargador Leão Neto e a entrada do Parque dos Poderes pela Avenida Mato Grosso e Afonso Pena.
A concentração começou às 8 horas da manhã na rotatória a 200 metros da SED (Secretaria Estadual de Educação). A polícia estimou que mil pessoas participaram da manifestação, mas os organizadores afirmaram que foram 5 mil manifestantes.
Manifestação
A ‘paralisação de advertência’ é realizada nesta quarta-feira por professores e administrativos da rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul e teve adesão de 97% das escolas, segundo a Fetems. Algumas escolas funcionaram de forma parcial.
Os professores cobram a o pagamento do reajuste de 7,64% do Piso Salarial Nacional, referente ao mês de janeiro deste ano. O aumento é garantindo por meio da Lei do Piso (Lei n.º 11.738/2008) e pela Lei Complementar Estadual n.º 200/2015. Com relação aos administrativos, a reivindicação é a incorporação do abono salarial de R$ 200, política de valorização salarial e o reajuste da categoria.
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