Caso já foi relatado por consumidora no ano passado
“Acabei de comprar, também tinha na minha”, alertou nas redes sociais uma consumidora de Campo Grande que encontrou larvas dentro d e uma sachê de molho de tomate. O caso foi divulgado no Facebook, e mostra imagens de uma mulher colocando água no molho, e as larvas subindo.
“Acabei de comprar, também tinha na minha”, alertou nas redes sociais uma consumidora de Campo Grande que encontrou larvas dentro d e uma sachê de molho de tomate. O caso foi divulgado no Facebook, e mostra imagens de uma mulher colocando água no molho, e as larvas subindo.
“Olho que nojo”, cita outra consumidora assustada com o ocorrido. No ano passado, vários consumidores compartilharam vídeos de larvas dentro de molho de tomate da marca Fugini. O Jornal Midiamax divulgou que uma consumidora da Capital, comprou dois sachês em um atacadista na Coronel Antonino com ‘corós’. A empresa chegou a divulgar uma nota em que esclarece que o material se tratava de “sementinhas de tomate”.
Nesta quarta-feira (06) um consumidora compartilhou um vídeo de uma outra consumidora do país que encontrou larvas no molho da marca Predilecta. Ela afirmou que o vídeo não é dela, mas que ela passou pelo mesmo problema. As consumidoras colocaram o molho dentro de uma vasilha, e enxeram de água, mexeram e na parte de cima apareceram larvas.
‘Explicação’ da empresa
A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a Predilecta, que informou que as ‘larvas’ encontradas pela consumidora são “são partes das sementes do tomate utilizado para fabricação destes produtos”. Segundo nota encaminhada, “este material tem um nome técnico de radícula, que é a parte responsável para a germinação da semente e todo o processo de preparação de um molho de tomate”.
A empresa esclareceu que o método industrial ou até mesmo caseiro, pode fazer com que se desprendam da semente, “porém isto não afeta de modo algum a qualidade e conservação do produto final”.
Para reclamar
O consumidor deve procurar a empresa para receber um novo produto ou o dinheiro de volta, e levar ao produto a Vigilância Sanitária. “A principal orientação nossa é que o consumidor procure o fornecedor, alerte do caso, e leve o produto a Vigilância Sanitária porque todo o controle, na elaboração desse lote, está prejudicado. Se aconteceu com um, pode acontecer com outros consumidores. A indústria tem que ser informada para retirar aquele lote do mercado”, explica a superintendente do Procon/MS (Superintendência Estadual de Defesa do Consumidor).
A CVSA (Coordenadoria de Vigilância Sanitária e Ambiental) fica na Rua Bahia, 280, Centro. O telefone para denúncia é 3314-3064 e o e-mail [email protected].
Caso isso não ocorra, ele pode reclamar aos órgãos de defesa de consumidor. Em Campo Grande, o Procon funciona na Rua 13 de Junho, 930, Centro. O consumidor também pode entrar em contato pelo disque-denúncia 151, ou pelo telefone (67) 3316-9800.
Se o assunto não for resolvido, o consumidor pode procurar a Justiça por danos morais ou materiais.
Clique aqui para ver o vídeo.
