Estruturas desafogavam os leitos dos postos

Com a queda significativa nos casos de em e respectivamente na demanda de pacientes, o Exército desativou na semana passada, três das cinco tendas armadas para reforçar o atendimento nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) do Universitário, Vila Almeida e Guanandi. Duas continuam funcionando, mas segundo a assessoria da (Secretária Municipal de Saúide),  serão desativadas na próxima sexta-feira (8). 

Na última epidemia, as tendas desafogavam os leitos dos postos de saúde e eram designadas à hidratação dos pacientes. Conforme o último boletim epidemiológico da Sesau, as notificações de dengue, zika e chikungunya diminuíram em quase 50% na Capital.

Os registros de dengue, por exemplo, caíram de 8.429 em fevereiro, para 4.270 em março. O resultado se repete com as outras duas doenças. No primeiro os números passaram de 1.697 para 735 e na chikungunya de 63 para 30.

No total são 22.429 suspeitas de dengue registradas em 2016, 3.327 de zika e 191 de febre chikungunya.

As tendas foram instalados no dia 10 de dezembro de 2015, mas só começaram a funcionar dez dias depois, por conta da falta de ar condicionado. Ao todo, cinco foram disponibilizadas: duas na UPA do Universitário, duas na Vila Almeida  e uma na UBS (Unidade Básica de Saúde) Dona Neta, no Bairro Guanandi.

Óbitos:

Três mortes foram confirmadas pelo tipo mais grave da dengue em Campo Grande. O primeiro caso foi da paciente Maria Fernanda Amarilha Pereira, de 8 anos, que estava internada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Almeida. O segundo óbito registrado neste ano foi da jovem Karolina Ribeiro Soares, de 16 anos, que estava no Hospital Regional.

A terceira vítima foi Leika Pereira Campos, de 33 anos que morreu no último dia 17 de fevereiro no HR (Hospital Regional).

(Sob supervisão de Marta Ferreira)