Presidente nacional esteve em

Depois da reunião entre os líderes de oito movimentos ligados aos trabalhadores rurais sem-terra e o presidente nacional do (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Leonardo Góes, foi dado uma espécie de voto de confiança à promessa de aceleramento da reforma agrária no Estado, “mas se não cumprir vamos voltar a pressionar”, diz Jonas Carlos da Conceição, da direção estadual do MST. 

Segundo Conceição, a principal reivindicação dos movimentos, era a retomada da reforma agrária, parada há seis anos no Estado. “Foi feito o compromisso de reestruturar, dar mais condições para as vistorias das áreas já definidas e acompanhar  os procedimento nas áreas que estão em desapropriação”, afirma. 

 Ainda conforma a liderança, ficou acertada uma nova reunião com o presidente nacional do Incra. “Na próxima reunião, ele vem com isso mais detalhado, inclusive os recursos para o Estado. Foi positivo [a reunião], se isso for cumprido”. 

Sobre a indicação de um novo superintendente para o órgão no Estado, que teve o então superintendente Humberto Mello exonerado no dia 14 deste mês, e até o momento, não foi indicado o substituto, Conceição diz que como os movimentos não reconhecem o governo Temer, o assunto não será discutido e não vai haver nenhuma indicação pelos sem-terra. 

Dia de protestos

Os sem-terra que ocuparam na manhã da terça-feira (28), por volta das 7h30, parte do Shopping Marrakech, onde fica a sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Campo Grande. A ocupação ocorre em protesto à paralisação das negociações sobre a reforma agrária em Mato Grosso do Sul. Outros grupos bloquearam cinco pontos de diferentes rodovias federais no Estado.

Foram bloqueados trechos da BR-262 em Terenos; 163 em Rio Brilhante e Rio Verde; 141 em Ivinhema e um ponto não identificado na BR-267 foram interditados pelos manifestantes no início desta manhã.