Terceirizados estão paralisados há quinze dias

A situação dos cerca de 100 trabalhadores da empresa Dourazer, terceirizada que faz o trabalho de limpeza e conservação da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) continua crítica. Eles estão paralisados há quinze dias por atraso dos salários e, sem acordo com a empresa deflagraram greve a partir de hoje.

Em reunião com o proprietário da empresa Messias José da Silva, realizada ontem às 9h30, foi proposto que o do salário do mês de maio seja parcelada em duas vezes, sendo a primeira metade paga em julho e a segunda em agosto. A proposta foi imediatamente rejeitada pelos trabalhadores, que decidiram deflagrar a greve por tempo indeterminado.

“Pediram que nós voltássemos a trabalhar e esperasse o próximo quinto dia útil para que pagasse a metade do salário atrasado jundo com o deste mês, e isso nós não concordamos. Por que como nós voltamos a trabalhar sem pagamento? Nós já estamos nessa situação já há quinze dias, sendo que temos crianças em casa, temos conta de água e luz pra pagar”, declara Denise Dantas, funcionária da empresa há três anos e meio.

Sem acordo, agentes de limpeza da UFMS deflagram greve“A empresa perdeu toda a credibilidade com o trabalhador a partir deste momento. Por isso, foi deflagrada a greve geral e os funcionários só voltarão a trabalhar quando receberem”, ressalta o vice-presidente da (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação), Ton Jean Ramalho Ferreira.

Ele explica, que além do atraso dos salários, os funcionários também estão sem vale-alimentação e com férias atrasadas, além de haver escassez de materiais de limpeza e EPI (Equipamento de Proteção Individual).

Segundo o sindicalista, a categoria irá se reunir às 14h30 na universidade, para decidir sobre o andamento da greve. Logo após isso, os trabalhadores baterão o ponto e serão liberados para suas casas.

O Jornal Midiamax tentou contato com a Douraser, mas a empresa preferiu não se manifestar a respeito do assunto.