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Cotidiano

Selco atrasa salário e funcionários param obra na rota da tocha olímpica

Salário está atrasado há duas semanas
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Salário está atrasado há duas semanas

Aproximadamente 50 funcionários da , uma das empresas responsáveis pelo serviço de em , paralisaram as atividades na manhã desta terça-feira (21), por falta de pagamento.

Os salários dos trabalhadores estão há 15 dias atrasados. Nesta manhã eles fariam a manutenção da Avenida Capital, na Vila Margarida, uma das vias por onde a tocha olímpica deve passar.

Um funcionário, que preferiu não se identificar, reclama que os atrasos são constantes. “Eles sempre atrasam dois ou três dias, mas dessa vez foi demais. As contas estão todas vencidas e correndo juros. Isso é um absurdo. A gente trabalha porque precisa e não podemos ficar assim”, declara.

O presidente do Sintcop-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias da Construção Pesada e Afins de Mato Grosso do Sul), Walter Vieira dos Santos, esteve no local. Ele diz que a empresa fez várias promessas de pagamento que não foram cumpridas.

“Eles disseram que vão pagar na sexta-feira. Depois pediram para os trabalhadores voltarem às atividades, que pagariam parte do salário nesta quarta-feira, mas já ouvimos vários amanhãs. Eles perderam a credibilidade e os trabalhadores não voltam enquanto não receberem”, garante.

A justificativa da empresa, segundo o presidente do sindicato, é que de a Prefeitura não teria repassado o recurso por conta de atraso na medição dos serviços, porém, a alegação não foi aceita. “O pagamento dos funcionários não pode estar condicionado ao repasse da Prefeitura. A empresa precisa ter recursos para se manter”, frisa.Selco atrasa salário e funcionários param obra na rota da tocha olímpica

A equipe de reportagem do Jornal Midiamax não conseguiu falar com representantes da Selco Engenharia. Um email foi encaminhado para a assessoria de comunicação da Prefeitura, mas até o fechamento deste texto não houve resposta.

Bloqueio

Em março deste ano a empresa teve os bens bloqueados por determinação judicial motivada pela força-tarefa criada pelo MPE (Ministério Público Estadual) após a Operação Lama Asfáltica, realizada pela Polícia Federal em conjunto com a CGU (Controladoria-Geral da União) e o MPF (Ministério Público Federal).

Segundo os promotores de Justiça, houve atos de irregularidades na contratação de pequeno grupo de empresas, danos que custaram ao erário público mais de R$ 372 milhões até janeiro de 2015. Somente a Selco recebeu R$ 28,7 milhões até junho do ano passado, todos devido a obras do tapa-buracos feitos em Campo Grande.

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