3.061 casos suspeitos são investigados no Brasil

O Ministério da Saúde divulgou, nesta quinta-feira (30), novos dados de . Até 25 de junho, foram confirmados 1.638 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em todo o país. Em Mato Grosso do Sul, 20 casos foram notificados, quatro se confirmaram, 14 foram descartados e dois seguem em investigação.

Vale lembrar que a quantidade de 20 notificações, é um número cumulativo de casos notificados que preenchiam a definição de caso operacional anterior (33 cm), além das definições adotadas no Protocolo de Vigilância (a partir de 09/12/2015) que definiu o Perímetro Cefálico de 32 cm para recém-nascidos com 37 ou mais semanas de gestação e demais definições do protocolo. 

Conforme o Ministério da Saúde, desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.165 casos foram notificados ao Ministério da Saúde. Destes, 3.466 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso. 

Em todo o país, outros 3.061 casos suspeitos de microcefalia permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e os estados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

ORIENTAÇÃO

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.