Local foi interditado por medida judicial

A procuradoria jurídica da prefeitura de Campo Grande prometeu ingressar com recurso contra a medida judicial que interditou o aterro de entulhos, no Jardim Noroeste.

No aterro, para onde são levados os entulhos da cidade, principalmente os restos de materiais tirados das construções de casas, não entram cargas há pelo menos oito dias.

Neste período, segundo os motoristas de caminhões caçamba, acumularam nas ruas da cidade em torno de quatro mil contêineres.

Na manhã desta quinta-feira (22), empresários do setor foram à Câmara dos Vereadores e protestaram contra a decisão judicial.

O presidente da Casa, , do PSDB, disse que ainda hoje encaminha ofícios à prefeitura e ao Poder Judiciário. Ele disse que vai solicitar a abertura provisória do aterro.

Os empresários pediram que a medida que interdita o aterro seja suspensa ao menos no período que os contêineres já nas ruas sejam tirados dos locais.

O vereador Derly dos Reis de Oliveira, o Cazuza, do , disse acreditar que o aterro deva funcionar provisoriamente até amanhã, sexta-feira (23).

A Justiça interditou o aterro por força de um acordo firmado e não cumprido pela prefeitura.

O Ministério Público Estadual pediu, em 2011, que o município adotasse medidas de cuidados ambientais no aterro, o que não foi feito até hoje.

Empresários donos de caminhões que transportam os entulhos promovem manifestos pelas ruas da cidade desde a decisão judicial. Eles disseram que perdem de arrecadação entre R$ 500 e R$ 800 por dia parado.

Um deles, Bruno Curto, disse que a promessa da Câmara, a de tentar suspender a decisão que fecha o aterro, já “é alguma coisa”.