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Cotidiano

PM não aceita proposta do governo e ameaça aquartelamento

Maioria das categorias já aceitou a proposta do governo
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Maioria das categorias já aceitou a proposta do governo

 A Polícia Militar é uma das únicas categorias dos servidores públicos de Mato Grosso do Sul que segue na luta contra o Governo do Estado pela reposição inflacionária de 2016. A maioria das demais categorias de servidores já aceitou o abono, que varia até R$ 250,00, e encerrou as negociações. Alguns servidores, como os policiais civis aceitaram a proposta com ressalvas, mas já voltaram as atividades normais.

Da ABBSSMS (Associação dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais oriundos do Quadro de Sargentos Policiais e Bombeiros Militares de MS), Thiago Mônaco, diz que a maioria já aceitou, e respeita a decisão dos demais, mas isso não impede que eles sigam na luta. “Vamos continuar sem aceitar, nem que precisemos ir para operação padrão ou até mesmo o aquartelamento” diz.

Segundo ele, se for necessário eles vão reviver os tempos de 1997, quando policiais militares ficaram por 7 dias dentro do quartel, em protesto a falta de negociação com o governo.

Ele pontua, que o momento atual, de intransigência, onde o governo não dá espaço para o diálogo, apesar de dizer que sim, lembra muito aquela época. “Estamos caminhando para o aquartelamento, como ocorreu em 1997. Naquele momento houve movimentos em todo o país. Os policiais estavam insatisfeitos com a forma como estavam sendo conduzidas as negociações. Mato Grosso do Sul foi um dos estados onde a manifestação foi muito forte. A falta de diálogo, do momento atual, mas dizendo que está dialogando para população, é muito parecida com aquela época”, diz, enfatizando que há imposição e não negociação, por parte do governo.

Para a ABSSMS, que juntamente com a AOFMS (Associação de Oficiais oriundos do Quadro de Sargentos Policiais e Bombeiros Militares de MS), Aspra (Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares), ASSBM (Associação dos Subtenentes, Sargentos Militares de MS), APBM (Associação dos Praças Bombeiros Militar) e AOCBM ( Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul) protocolou um oficio com as exigências dos militares, falta vontade do governo em solucionar o impasse. “Ele (o Governo) tem condições de dar a reposição inflacionário. A insatisfação é por conta disso”, diz.

Como o governo ainda não respondeu ao ofício, Thiago diz que hoje vai procurar a Assembleia Legislativa e ver com o léder do governo, deputado Rinaldo Modesto, como está a negociação.

Caso, não haja novidade, nova assembleia será marcada para já iniciar as ações da categoria. “Sem devolutiva vamos agendar nova assembleia geral e deliberarmos se vamos permanecer inerte, operação padrão ou aquartelamento”, finaliza.

Veja como ficou a situação com , Sinpol e Sintss

Sinsap – Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de MS

Os agentes penitenciários do Estado de Mato Grosso do Sul decidiram por aceitar a proposta do governo de de 5.5%; mais abono de R$170 incorporado no salário, manutenção de três promoções e a garantia do enquadramento funcional do artigo 54 em setembro 2017.

Contudo o presidente do sindicato, André Santiago ressalta que o diálogo com o governo ainda não está concluído e que o reajuste salarial é apenas uma parte da demanda da categoria. “A negociação salarial foi aceita pela categoria, entretanto, outras demandas ainda terão que ser discutidas com o governo, entre elas a questão da segurança do servidor, que está trabalhando de forma desumana e colocando diariamente sua vida em risco”, conclui.

Sinpol – Sindicato dos Policiais Civis de MS

Os policiais civis decidiram não realizar greve e aceitaram a proposta do governo estadual com algumas ressalvas. A decisão foi tomada em Assembleia Geral realizada no sábado (7) na sede do sindicato. O governo estadual apresentou um documento com o objetivo de repactuar o compromisso com a categoria. Contudo, os policiais civis deliberam por não aceitar a repactuação na forma de substituição, mas sim na forma de complementação ao primeiro compromisso firmado quando Reinaldo Azambuja era candidato ao governo do Estado, assim como solicitarão que alguns itens sejam modificados em documento

“Aceitamos com ressalvas, dando mais um voto de confiança. Categoria deu por não deflagrar a greve. Mas em alerta, para ver se atende as promessa que efetuou com a categoria. Na concordamos com o abono, mas o foi que conseguimos e estamos no intuito de avançar”, diz o presidente Giancarlo Correa .

Sintss – Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social do Estado

Foi aprovada por mais de trezentas pessoas, durante a Assembleia Geral da categoria, realizada na tarde de quinta-feira (5), em frente ao saguão do Hospital Regional, A proposta oficial do governo de de 6% de reajuste nos salários dos servidores, incluindo os aposentados, a partir do mês de julho.

Além do reajuste, ficam mantido os R$ 200,00 duzentos reais a título de abono, válido por um ano, com garantia de irredutibilidade, a ser paga a partir do mês de abril deste ano, de forma retroativa.

Segundo a proposta, o governo também se comprometeu em implementar uma nova sistemática de movimentação na carreira (letras) e se comprometeu com a revisão do Plano de Cargos e Carreiras dos servidores da saúde, até o mês de maio de 2017.

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