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Cotidiano

Número de recalls de veículos aumentou 62,8% em três anos no Brasil

Air bag é o item campeão de problemas
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Air bag é o item campeão de problemas

O número de recalls de veículos aumentou 62,8% no Brasil no período entre 2013 e 2015. No primeiro ano foram feitos 70 chamados e no ano passado o número subiu para 114. Segundo o jornal Estadão, os dados foram compilados pela Secretaria Nacional do Consumidor e pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e constam no primeiro Boletim de divulgado pelas entidades. Dentre os vários motivos dos chamados, air bag é o campeão.

Veículos produzidos afetados por recalls no período apurado estão incluídos no relatório. O Estadão informa que em 2015, 43% de todas as unidades tiveram de retornar para fábrica a fim de corrigir defeitos descobertos depois da fabricação. O número é bem superior ao dos anos anteriores, quando 33% dos carros feitos em 2014 e 11% dos carros feitos em 2013 estiveram envolvidos num recall.

De acordo com o Estadão, os veículos também são maioria esmagadora das chamadas de recall no Brasil. No ano passado,  85% dos chamados abertos no País foram relacionados a veículos automotores. Destes, 96% são relacionados a automóveis.

Vários são os motivos que levam um veículo a retornar para correção de problemas, entretanto o air bag foi o campeão dos últimos trẽs anos, sendo responsável por 26% dos recalls no período, correspondendo a 2.218.072 carros. Freios, sistema de combustível, componentes do motor e da direção completam a lista dos cinco problemas que mais causaram chamados de recall.

O boletim apontou também os riscos causados pelo defeito motivador dos recalls. Segundo o Estadão, lesões e lacerações foram os mais relevantes, com 77% das associações com os chamados. Incêndios e quedas fecham a lista, com 17% e 6% respectivamente.

Além disso, também foram indicadas as marcas mais rápidas para reconhecer erros e promover um recall. A Ferrari foi apontada como a que faz chamados mais rápidos. Defeitos podem ser descobertos em apenas sete meses após a fabricação dos automóveis. A Volvo também responde rápido, com 8 meses de intervalo. Outras europeias como Mercedes-Benz e Audi levam em média 1 ano e 6 meses para o chamado, mesmo tempo levado pela Ford e Lifan.

A Secretaria Nacional do Consumidor e o Denatran, no entanto, veem o aumento do número de recalls no País como um indicador de um trabalho melhor para o aprimoramento dos veículos vendidos no Brasil e não como uma queda na qualidade.

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