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Com uma variação de 17% no custo do leite no mês de julho, o valor da  em Campo Grande chegou a R$ 430 e a Capital bateu a 9ª colocação no ranking das mais caras do país, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (04) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O campo-grandense precisou usar metade de um salário mínimo, R$ 880,00 para adquirir os alimentos básicos, já que o valor é quase metade do salário mínimo. 

A demanda de leite por parte das indústrias de laticínios elevou ainda mais o preço dos derivados lácteos, o que contribuiu para a alta de preços, a manteiga teve uma variação mensal de 4,39%. O feijão ocupou a segunda colocação no aumento em julho com uma variação mensal de 13,16%.

O arroz ficou com uma variação no custo mensal de 7,52%, seguido do açúcar com 6,64% de variação no mês de julho. Na contramão, a batata recuou 25,86%, seguida do tomate que teve um recuo de 21,26%. O óleo teve um recuo de 2,42%, ocupando o terceiro lugar dos alimentos que mais recuaram no valor no mês de julho. 

De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada pelo Dieese, o custo dos alimentos básicos teve aumento em 22 das 27 capitais do país no mês de Julho. E as maiores altas aconteceram em Boa Vista com 8,02% de aumento, mas quem liderou o ranking é São Paulo com a cesta básica custando R$ 475, 27. 

Segundo a Dieese, em 2016 o valor mensal estimado, em julho, para manutenção de uma família de quatro pessoas é de R$ 3,992,75, ou seja, 4,54 vezes o salário mínimo que é de R$ 880,isso com base na cesta mais cara em julho que foi na cidade de São Paulo, R$ 475, 27.