Espaço físico ainda não foi definido

A construção de uma sede do em , distante 300 quilômetros de Campo Grande, e conhecida mundialmente por suas belezas naturais, ainda está indefinida e gerando polêmica entre os vereadores e o prefeito.

De um lado, o chefe do Executivo Municipal Leonel Lemos de Souza Brito, mais conhecido como Leleco, afirma que faltam apenas resolver algumas ‘questões técnicas' para a construção do prédio, como a definição do terreno onde a unidade deverá ser instalada.

Já o presidente da Câmara, João Ligeiro (PDT), diz que a questão é um pouco mais complexa do que parece, porque um dos terrenos apontados pelo Corpo de Bombeiros como ‘ideal', já está em uso com uma praça, onde está instalada uma academia ao ar livre e pista de caminhada. “Não estamos querendo complicar, mas se puder ser feito em outro espaço, como na garagem da prefeitura, seria melhor”, disse.

A garagem também foi citada pelo prefeito, que destacou os 6,7 hectares disponíveis e a proximidade com o conjunto habitacional da Marambaia, onde estão instalados oito bairros. “ Os onze vereadores são solidários com o projeto, mas querem algo que seja inclusivo, que a sociedade possa participar. O prédio não pode ser só dos Bombeiros, tem que ser da comunidade”, explicou.

Ainda segundo o presidente da Casa de Leis, a segunda opção facilitaria o trâmite do processo, evitando inclusive, mudanças na Lei Orgânica do Município. “Nossa lei não permite que façamos doações de terrenos municipais para o Estado, e o terreno da garagem já era dele, e nós compramos parcelado, mas ainda estamos pagando. Então poderíamos reverter a compra e não seria necessário mexer na lei”, destacou João Ligeiro.

Em dezembro o governo do Estado mencionou que aguardava apenas a oficialização do espaço físico para começar a construção. “Já é um compromisso nosso. Estamos aguardando a doação da área da prefeitura. A prefeitura mostrou três áreas e duas delas servem para os bombeiros. Agora, só precisa desta doação para que a licitação possa ser feita”, disse.