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Cotidiano

Grupos fazem ato ecumênico na Assembleia Legislativa em favor de povos indígenas

Recentes conflitos motivaram mobilização
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Recentes conflitos motivaram mobilização

Cerca de 250 pessoas de entidades e grupos regionais e nacionais que defendem as causas indigenistas estão reunidos na manhã desta quinta-feira (14), em frente à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, em um ato ecumênico em defesa dos povos indígenas. O evento foi convocado em resposta a recentes conflitos envolvendo aldeias de Mato Grosso do Sul e produtores rurais.Grupos fazem ato ecumênico na Assembleia Legislativa em favor de povos indígenas

Os grupos escolheram a Assembleia Legislativa como local para o protesto para demonstrar repúdio aos resultados da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cimi, que concluiu que o Conselho Missionário Indigenista teve influência na incitação de supostas invasões por parte dos grupos indígenas, e também contra o resultado da CPI do Genocídio , que concluiu que não houve ação nem omissão do Estado nas mortes de lideranças indígenas nos últimos quinze anos.

A reverenda Sônia Mota, diretora do CESE (Coordenadoria Ecumênica de Serviço) explicou que é a segunda vez que vem a Mato Grosso do Sul discutir os conflitos por terra. Da Bahia, ela veio pela primeira vez ao Estado em outubro de 2015, quando acompanhou a criação da CPI do Genocídio Indígena, e ficou decepcionada com o resultado das investigações.

Sônia Mota, diretora do CESE, discorda de resultado de CPI do Genocídio Indígena (Mariana Anjos/Midiamax)

“Se ainda existem mortes, é porque não está havendo punição”, comentou Sônia. Em , na Fazenda Yvu, o agente de saúde Clodiodi de Souza, 26 anos, foi baleado e morto ainda no mês passado, em conflitos por terra.

O cacique Ezequiel João, da etnia Kaiowá, veio da aldeia Panambí, em , a 197 quilômetros de Campo Grande, para participar do ato ecumênico. Ele considera que os conflitos podem chegar a um fim com a demarcação de terras. “A única forma de se resolver essa situação e pela demarcação de terras. O índio hoje em dia não quer conflito com os produtores, ele só quer ter seus direitos respeitados”, afirmou.

O grupo se reúne na frente da Casa Legislativa desde às 10h, e às 14h se reunirá no MPF (Ministério Público Federal) com o procurador-chefe da PGR (Procuradoria Geral da República) do Estado, Emerson Kalif Siqueira. Às 16h, as entidades deverão partir para Dourados, e amanhã, às 7h30, irão à Caarapó, acompanhar o local de conflitos.

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