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Cotidiano

Estudante denuncia pedinte que ataca mulheres nos terminais e cobra segurança

VÍDEO: Estudante gravou desabafo sobre agressão nesta terça (23)
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VÍDEO: Estudante gravou desabafo sobre agressão nesta terça (23)

Depois de agredida verbalmente no enquanto aguardava o ônibus para ir para casa na manhã desta terça-feira (23) a estudante, Ingrid Matzembacher, 21 anos, decidiu gravar um vídeo e postar em sua página no Facebook destacando toda a sua indignação com o ocorrido. A estudante conta que foi procurada por mais de 30 mulheres que dizem ter passado pela mesma situação em terminais. 

A estudante contou ao Jornal Midiamax que depois que postou o vídeo mais de 30 mulheres relataram agressões similares não só no Terminal Morenão, mas em outros terminais. “Muitas mulheres que também já foram atacadas por ele vieram me chamar no privado e contaram o que aconteceu e perguntou o que eu fiz pra ver o que elas poderiam fazer se acontecesse de novo. E isso no Morenão, no Guaicurus e no Nova Bahia também”, diz.

No vídeo que até o momento tem 200 compartilhamentos e mais de mil visualizações a estudante detalha como tudo aconteceu nesta manhã. Abalada com o ocorrido e chorando muito ela relata que estava no terminal e em determinado momento foi abordada por um homem que pedia dinheiro. Segundo a estudante ao informá-lo que não teria como ajudá-lo ele começou a xingá-la.

“Eu tava num terminal aqui de e um cara veio e me pediu dinheiro. E eu não tinha dinheiro realmente, não estava nem com a carteira dentro da bolsa , não estava. Eu tava na faculdade (sic). E eu também não sou obrigada a dar dinheiro, ninguém é obrigado as dar dinheiro para as pessoas assim. E e não quis dar o dinheiro pra ele e aí ele simplesmente me atacou. Não de encostar em mim, mas verbalmente”, conta a estudante no vídeo.

Ela ressalta que no terminal o fluxo de pessoas era intenso naquele momento e várias pessoas presenciaram a agressão, mas nada fizeram. Outra reclamação de Ingrid é a respeito da Guarda Municipal, que segundo ela foi procurada no momento do ocorrido, mas não foi encontrada. A estudante salienta que precisou sair correndo e entrar no primeiro ônibus que encontrou porque estava sendo seguida pelo homem que usava uma calça com o zíper aberto.

“Eu fui procurar um guarda, sei lá alguém, uma pessoa que, um homem que pudesse pelo menos não deixar ele chegar perto de mim. Eu sai correndo e ele veio atrás falando as coisas com a calça jeans aberta já vindo pra cima de mim . O terminal lotado e ninguém fez nada, ninguém veio me ajudar (sic)”, conta.

Ingrid disse que registrou um Boletim de Ocorrência online e com medo vai mudar seu trajeto para ir para faculdade já que depende do transporte coletivo para se locomover. “Eu vou mudar todo o ritmo agora. Vou ter que ir para o [terminal] General Osório para chegar na faculdade”, conta a estudante.

Ela destaca ainda que vai cobrar das autoridades providências para que algo pior não aconteça. “Quero ver o que os responsáveis vão falar. Até agora ninguém se pronunciou. Eu queria ver quantos casos existem e depois de relatarem quantos casos existem, fazer alguma coisa. A Guarda Municipal me passou que tinha duas pessoas no horário que aconteceu isso. Mas onde estavam essas pessoas? E duas pessoas não é o suficiente para aquele terminal”, destaca.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Campo Grande para que o fato dos guardas municipais não terem sido encontrados seja explicado e foi informada que de acordo com a Secretaria Municipal de Segurança Pública dois guardas civis municipais cumprem expediente no terminal Morenão.

E em relação ao fato “na data de hoje, no momento do ocorrido o Guarda Municipal estava em sua guarita, quando foi chamado por populares. Ao chegar no local do referido episódio a pessoa (vítima) já havia saído e o guarda encontrou um rapaz seminu que foi retirado do terminal. Não houve nenhum relato ou queixa formal sobre o episódio”, explica a assessoria.

Ainda segundo a assessoria a segurança do local é feita por dois guardas municipais fixos que fazem escala de 14hx34h (trabalham 14h e folgam 34h – um dia e meio). Além disso, passam rondas da Guarda com viaturas – motocicleta e carros.

Sobre o relato da estudante sobre o homem que a abordou não pagar passagem, a assessoria destaca que “nos terminais não é permitida a entrada de quem não pagou passagem, sendo advertidos por fiscal da Assetur e da Agetran e retirados do local”.

A assessoria informou ainda que segundo a Agetran serão instalados nos terminais câmeras de monitoramento com sensor de alarme que vão alertar quando houver um caso de alguém entrando de forma irregular (sem passagem). As instalações já teriam começado a ser feitas pela Assetur.  

Veja o vídeo aqui.

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