Outros quatro casos seguem em investigação pelo

Foram confirmados dois casos de em Mato Grosso do Sul, conforme informações da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Ao todo 17 casos estavam sob suspeita, 4 seguem em investigação e 11 foram descartados. Os dados, que correspondem ao período de outubro de 2015 a março de 2016, foram enviados para o Ministério da Saúde, cujo informe epidemiológico foi fechado no último sábado, dia 26 de março, com dados de todas as secretarias estaduais de saúde.

Segundo dados do boletim epidemiológico do SES/MS, atualmente 335 gestantes estão sendo monitoradas com suspeita de vírus no Estado. Outras 69 já possuem confirmação de infecção por Zika, sendo 54 dos casos em .

Apesar de ainda não confirmado, a microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central de bebês podem ter relação com a infecção pelo Zika virus em gestantes. Por outro lado, a microcefalia pode ter como causa outros agentes infecciosos, como Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

Nacionalmente, foram confirmados 944 casos, em 358 municípios de 21 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Paraná.

Outros 1.512 casos foram descartados, ou seja, foram classificados por apresentarem exames normais, ou apresentaram microcefalias e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infecciosas.

O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes Aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.  

(Com acompanhamento de Mayara Sá)