Justiça mandou fechar local

Ao menos 40 caminhões caçamba foram estacionados aos arredores da Câmara Municipal, em , como manifesto contrário ao fechamento do aterro de entulhos, no Jardim Noroeste, ocorrido por força de medida judicial, há oito dias. A ideia dos donos dos veículos é entrar na sessão dos vereadores e pedir a apoio a eles.

Os protestantes calculam que cada dono de caminhão perde, em média, entre R$ 500 e R$ 800, por dia parado.

Quem decidiu mandar fechar o aterro onde são deixados os entulhos, principalmente restos de materiais de construção, foi o juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos Coletivos e Individuais Homogêneos, David de Oliveira Gomes Filho.

A prefeitura de Campo Grande, segundo a decisão judicial, havia firmado um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público Estadual, em 2011, mas não cumpriu o acordo. O município deveria ter sanado problemas ambientais para manter o local funcionando.

Anage Filisbino dos Santos, 59, dono de caminhões, disse que um dos pedidos aos vereadores da cidade, é que a Justiça ao menos autorize a retirada de caçambas com entulhos que já estão nas ruas.

Os manifestantes disseram acreditar que pelo menos 4 mil caçambas estão espalhados pelas ruas de Campo Grande, cheias de entulhos.

Faberlei de Oliveira Chaves, 33, outro motorista, disse que enfrenta situação “desesperadora” por falta de dinheiro. Com o aterro fechado há 8 dias, ele não tem como receber pelos contratos em curso.

Bruno Brito Curto, 32, também dono de caminhão, disse que o protesto é um único meio que acharam para chamar a atenção das autoridades. Ele quer que a Justiça autorize a retirada das caçambas que já estão nas ruas.