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Cotidiano

‘Buracolândia submersa’: porque sempre dá para piorar o que já está ruim

Campo-grandenses têm novo desafio para desviar das crateras
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Campo-grandenses têm novo desafio para desviar das crateras

O ano virou, os buracos continuam. E se a vida é feita de fases, nós que moramos em Campo Grande passamos uma e o nível de dificuldade aumentou. O que já estava ruim piorou. A “buracolândia” agora é “submersa”. Os motoristas da Capital têm um novo desafio nas desviadas dos buracos: não cair nas poças que na verdade são buracos submersos, cobertos de água da chuva.

A prova dos nove foi o acidente sofrido pela motociclista Abadia Ferreira de Lima na tarde de segunda-feira (11) na Gury Marques. Ela foi mudar de faixa para não ser molhada pelos carros e jogou a moto para o que pensou que fosse uma poça. E era um buraco submerso. Abadia ficou ferida e foi encaminhada para a Santa Casa. A avenida ficou interditada por uma hora.

Combo

Uma das entradas das Moreninhas, na própria Gury Marques, saída para , concentra um combo de buracos que lembra um rodízio pela variedade. Buraco grande, pequeno, com água, sem água. Um colado no outro. Motorista disse que são tantos buracos que não há como escapar. “Você tem é que escolher um deles”.

Outros maiores na beira da calçada parecem pequenas piscinas. Estes já ganharam o apelido de buracos submersos. “Disfarçados” pela água, quando são vistos parecem inicialmente solução e logo viram surpresa negativa. “Quando tem água muita gente não vê e cai com tudo dentro deles. Vejo essa cena várias vezes ao dia”, conta Daniel Oliveira, de 46 anos.

O comerciante afirma que os buracos seguem causando cada vez mais transtornos. Ele se usa de exemplo. “Não é porque o pneu sobreviveu que está tudo bem. Tem o alinhamento. Sempre fiz de ano em ano, só este mês tive que alinhar duas vezes o meu Uno”.

O combo de buracos na Gury Marques atrapalha a vida dos que transitam pela via há pelo menos três semanas, estima o eletricista Watanabe, que tem loja em frente à entrada. Só na manhã desta terça-feira (12), ele já presenciou quatro pneus furados. “Ainda mais nesse retorno. Você tem que fazer a volta, desvia de um buraco e cai em outro”.

Watanabe também relata que teve dois pneus traseiros estourados no intervalo de uma semana. “Não tem jeito, só piora. E aí não tapa, entra água, a gente não vê e é mais prejuízo”.

Segundo a Prefeitura, equipes da operação tapa-buraco retomaram os serviços nesta terça-feira na Rua da Divisão, no Parati, uma das mais afetadas pelas chuvas do fim de semana. A previsão é que a operação continue na via ainda na quarta-feira.

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