A definição foi neste sábado em assembleia
Em assembleia realizada neste sábado (5), foi aprovada a criação da AEPJ-MS (Associação dos Escrivães de Polícia Judiciária de Mato Grosso do Sul). Até então todos policiais civis, independente do cargo eram representados, ao menos os filiados, pelo Sinpol-MS (Sindicato de Polícia Civil de Mato Grosso do Sul).
No encontro desta manhã, segundo o presidente da recém criada associação, Paulo dos Santos, foi aprovada por unanimidade, após vários que quiseram, dar suas opiniões. “Tudo ocorreu de forma tranquila e dentro do esperado. Quem se manifestou para dar sua opinião sobre o fato ou de alguma mudança foi ouvido, mas na votação, foi de forma unânime”.
Ao ser questionado do por que dessa criação, ele diz que querem buscar os direitos específicos dos escrivães. “Não existe nenhuma intenção de criar divergência junto com sindicato, mas o nosso objetivo de unir a classe de escrivães e buscar nossos direitos. Em alguns momento de fato não nos sentimos representados pelo sindicato”.
Santos destacou que foi aprovado a comissão provisória e o estatuto da associação. Ele ficará como presidente por dois anos, juntamente com a vice Fabiana Pereira e o secretario geral Gilberto Artero, todos escrivães. Ele enfatizou que nada impede de ser filiado tanto no sindicato, quanto na associação.
“Quem quiser estar junto conosco será bem vindo. Vamos definir qual será o valor simbólico de nossa mensalidade para as necessidades básicas da associação. Ao mesmo tempo quem quiser continuar filiado ao Sinpol não da impede e se optar por estar junto aos dois está totalmente livre. Nosso objetivo não é briga e nem discussão”, concluiu o presidente da associação.
O presidente do Sinpol, Giancarlo Miranda acompanhou a assembleia, na qual criou certo desconforte entre os presentes e foi visto que não estavam de acordo com a intenção do encontro. A reportagem, Miranda disse que a representação do sindicato continua por todas as classes da Polícia Civil e que a associação vai ficar mais com a parte social.
“Não vemos problema algum com esta associação, desde que não seja utilizada de manobra política para enfraquecer nosso trabalho. Eles vão ficar com a parte mais social e assistencial, mas o nosso trabalho se manem o mesmo, em busca dos direitos de todos”.
Segundo informações obtidas no encontro, que foi realizado na sede da Adepol-MS (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Mato Grosso do Sul), atualmente há 590 escrivães em todo o Estado, entre aposentados e ativos e deste total 353 são ativos.
