Entidade é investigada por contratações irregulares
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) está na manhã desta terça-feira (13), na Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária). Os policiais cumprem mandados de prisão temporária, condução coercitiva e busca e apreensão.
Há uma viatura e policiais dentro da entidade. Mais informações serão divulgadas no decorrer da manhã.
A Seleta é uma entidade que possui contratos milionários com a Prefeitura de Campo Grande e o Governo do Estado. Os funcionários são terceirizados e prestam serviços em diversos órgãos públicos como os Ceinfs (Centros de Educação Infantil) e Cras (Centro de Referência de Assistência Social), no caso do Município.
Junto com a Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar), a Seleta foi denunciada pelo MPE MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), por supostas irregularidades nas contratações de terceirizados para a Prefeitura de Campo Grande e até como ‘cabides de empregos’ para apadrinhados políticos.
O presidente da Seleta, Gilbraz Marques não foi encontrado pelo Jornal Midiamax.
Irregularidades
O Ministério Público já apontava uma série de irregularidades nas contratações, e desde 2011, ainda na gestão de Nelsinho Trad (PTB), estava propondo mudanças nas contratações por meio da celebração de TACs (Termos de Ajustamento de Conduta).
Em 2014, MPE propôs um aditivo ao TAC em março de 2014, dando 20 meses para que a prefeitura rescindisse todos os convênios e contratos firmados para contratação de pessoal terceirizado para desenvolverem atividades destinadas à servidores efetivos. Novas contratações só por concurso público.
Em 2016, uma nova tentativa de resolver a situação irregular, iniciada ainda no primeiro mandato de André Puccinelli (PMDB) na Capital. Porém, a situação está judicializada e a resolução deve ficar para o próximo prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad. (Matéria editada às 8h07 para acréscimo de informações)
Foto: Cleber Gellio
