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Cotidiano

Agentes de limpeza do HU ameaçam parar atividades se não receberem salário atrasado

Terceirizada não está cumprindo com direitos trabalhistas
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Terceirizada não está cumprindo com direitos trabalhistas

Os agentes de limpeza do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian ameaçam parar as atividades caso o salário de março não seja depositado em 72 horas. O primeiro ato a favor da paralisação aconteceu nesta quarta-feira (13), em frente ao pronto socorro do hospital. Os manifestantes fizeram uma Assembleia Geral Extraordinária e votaram pela paralisação.

Conforme o vice-presidente do -MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação de Mato Grosso do Sul), Ton Jean Ramalho Ferreira, de 40 anos, a empresa Luppa, que é terceirizada, não vem cumprindo com diversos direitos trabalhistas. “Além dos salários atrasados, eles estão pagando o auxílio-alimentação de forma irregular, pagando menos que o devido e descontando do trabalhador, dão advertência ao trabalhador que entrega atestado ou declaração, não respeitam o salário família e não pagam insalubridade”, pontua.

Ele explica, que o sindicato, publicou hoje, como rege a legislação, a convocatória para a Assembleia Geral, que aconteceu nesta manhã, e aguardam agora o pagamento em 72 horas. “A assembleia foi realizada e votaram por aguardar um prazo de três dias para a empresa realizar os pagamentos. Se não depositarem até sexta-feira deflagramos a greve na segunda”, explica.

Ao todo são 110 funcionários que estão com os pagamentos, e as contas, atrasados. “Os funcionários sofrem com os atrasos, pois não conseguem honrar com seus compromissos”, diz.

Sulinalva Nascimento de Almeida trabalha na empresa, assim como o marido, com os dois com pagamentos atrasados a situação está complicada. “Estamos com aluguel e contas atrasadas. A babá da minha filha está sem receber, e eu preciso do serviços dela para poder fazer o meu”, diz.

Agentes de limpeza do HU ameaçam parar atividades se não receberem salário atrasadoA trabalhadora explica ser contra a paralisação, porque diz precisar do trabalho, mas caso não haja solução, irá parar as atividades com os demais. “Só Deus para no ajudar”, apela.

Quem também está preocupada é a agente de limpeza Francielle Lourenço Correia, mãe de uma menina de 1 e 7 meses, e solteira, ela conta cuidar da filha sozinha e da mãe, que está internada. “Estou com minha mãe doente, internada, e com uma bebê em casa. Como vou resolver a coisas se o pagamento está atrasado?”, questiona.

O sindicato vai repassar as reivindicações às empresas responsáveis ainda nesta quarta-feira e esperar por posicionamento. Caso não haja solução, eles prometem paralisar as atividades da segunda comprometendo o atendimento no pronto socorro.

A reportagem tentou contato com a responsável do setor no HU, mas ninguém atendeu às ligações.

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