Agentes e servidores da Agesul querem murdar carreiras

Mais duas categorias discutiram com o governo questões de reajuste salarial na tarde desta quarta-feira (20). Representantes do Sinsap/MS (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul) e do Sinder/MS (Sindicato dos Trabalhadores de Estradas e Rodagens de Mato Grosso do Sul) também saíram sem promessas de aumento nos salários.

“O governo nem chegou a tratar de índice (de reajuste) é zero e acabou”, disse André Luiz Santiago, presidente do Sinsap/MS. Uma nova reunião entre os agentes penitenciários e o governo será feita na próxima quarta-feira (27) às 8h da manhã para destravar os acordos firmados entres os grupamentos de intervenções.

Acordos feitos com a categoria, que envolvem questões como reajuste da hora extra, redução de classe de carreiras, de oito para seis, uma vez que alguns servidores, alega o sindicato, não conseguirão chegar à ponta carreira.

O Sinsap também quer a implementação de um subsídio para categoria, e diminuição do déficit de trabalhadores para a massa carcerária estadual. Atualmente são 44 detentos para cada servidor, a idéia de 5 presidiários para cada agente.

Já o presidente do Sinder/MS, Ademar Castilho, afirma que pelo menos 75% da categoria que representa, servidores da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul), não receberam o reajuste de 12% concedido pelo ex-governador André Puccinelli (PMDB) em dezembro de 2014. Eles também querem correção do PCC (Plano de Cargos e Carreiras), já afirmam terem sido prejudicados pelo peemedebista.

Governo

Para Carlos Alberto Assis, (PSDB) secretário de administração, o governo tem um entendimento que já está pagando o reajuste dado em dezembro no ‘pacote de bondade’ de Puccinelli.

O secretário revelou que uma lei não permitia ao ex-governador aumentar os gastos do governo nos últimos quatro meses do mandato, o que não foi respeitado por André.

Assis explica que a atual gestão não retirou a antecipação da data-base concedido em dezembro para não prejudicar o servidor.

 “O governo vai conversar com todas as categoriais e está aberto a valorizar de todas as formas o servidor, não só na questão financeira. Manifestação é um direito, mas lei é lei, e estamos agindo de acordo com a lei”, finalizou o tucano.