Sem acordo, greve na UFMS pode se prolongar como em 2012

Nova reunião deve ocorrer na próxima semana

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Nova reunião deve ocorrer na próxima semana

Desde o dia 15 de junho em greve, os professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), dizem acreditar que esta paralisação pode ser tão longa como a que ocorreu em 2012, quando a greve começou em junho e só terminou em setembro, explica o presidente da Adufms (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), José Carlos.

“O governo continua apresentando os mesmo percentuais, não houve nenhum avanço e dependendo das novas reuniões a greve pode ficar muito longa”, fala. Ainda de acordo com Carlos uma nova reunião deve acontecer na próxima semana no MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão).

Na última reunião que ocorreu na quarta-feira (22), no Ministério do Planejamento a proposta oferecida foi de 21,3% parcelada em quatro anos, e recusada pela categoria. O governo federal ainda propôs uma revisão depois de dois anos, mas sem nenhum percentual estipulado. “O governo não reconhece a inflação e não temos nenhuma garantia de que esta revisão será feita, já que não iria entrar no projeto apresentado no Congresso”, ressalta.

“Se o governo mantiver a  proposta vamos discutir em assembleia, e estudar uma contraproposta”, explica José Carlos. Mas, segunda análise feita pelo presidente da Adufms, os professores não devem voltar aos trabalhos enquanto o governo não apresentar um índice de reajuste melhor.

Greve

A greve dos professores e administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul começou no dia 15 de junho. Os profissionais reivindicam reajuste de 27%, e reestruturação da carreira com progressão funcional entre um nível profissional e outro.

Em todo o Estado são aproximadamente 17 mil acadêmicos, sendo 8 mil em Campo Grande. Mato Grosso do Sul ainda conta com universidades federais em Aquidauana, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.

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