Número é usado para população fazer reclamação
Uma funcionária pública, de 30 anos, recebeu um questionamento que considerou ‘pessoal demais’, ao fazer uma reclamação pelo serviço de WhatsApp da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), em Campo Grande. Mais de um mês após a reclamação, na noite da quinta-feira (15), o responsável por responder às mensagens questionou se o problema dela já havia sido resolvido e fez perguntas pessoais, citando a aparência dela na foto do perfil.
Segundo a funcionária pública, a reclamação foi feita por conta da falta de sinalização na avenida onde ela mora. Na época, a Agetran respondeu que a solicitação foi recebida e que eles verificariam o local. Na noite da quinta, a mulher recebeu uma mensagem questionando se o problema havia sido resolvido.
Pelos prints enviados ao Jornal Midiamax, é possível ver que ela reponde dizendo que nada foi feito e o responsável chega a passar o número do operador de trânsito do dia. Ele fala que é um GCM (Guarda Civil Municipal). A mulher questiona se o GCM poderá ajudar com o trânsito e o responsável explica que sim.
A conversa continua com o responsável dizendo que além do trânsito, o GCM poderia auxiliar com relação ao trafico de drogas na região. A funcionária pública diz que vai fazer um vídeo no horário do trânsito no horário de pico e quem responde pela Agetran, começa com as perguntas pessoais: é perto da sua casa? E você mora com os seus pais?
A mulher questiona o motivo da pergunta e quem responde pela Agetran diz que é por conta da foto de perfil dela. Segundo a funcionária pública, após a pergunta, ela parou de responder para não ‘esticar a conversa’.
A Prefeitura de Campo Grande informou que só se manifesta caso a funcionária pública faça uma denúncia formal na ouvidoria da Agetran. Sobre o horário da resposta, após as 22 horas, a assessoria do executivo ficou de verificar se é parte do expediente de plantão da Agetran e se é usual o contato com cidadãos tão tarde.
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