Por conta da greve dos professores, ano letivo pode ser encurtado
O CME (Conselho Municipal de Educação) afirmou que a LDB (Lei de Diretrizes Básicas) permite um ano letivo menor em certas ocasiões, mas só deve se pronunciar oficialmente na terça-feira (13), conforme revelado pela presidente Zaíra Fátima Lopes nesta quinta-feira (8).
Zaíra relatou ao Midiamax que o Conselho foi oficializado nesta quarta da proposta da Semed (Secretaria Municipal de Educação) de ‘limar' vinte dias de aula dos alunos da Reme (Rede Municipal de Ensino) para terminar o ano letivo ainda em 2015. As aulas foram remanejadas por conta da greve dos professores, que durou de 25 de maio até 25 de agosto.
A presidente do CME não quis adiantar nada mas afirmou à reportagem que o artigo 23 da LDB permite que o ano letivo seja menor, em ocasiões especiais, o que é o caso por conta do grande tempo de paralisação.
A proposta
De acordo com a superintendente da Semed, professora Sandra Rose, a intenção é evitar que o ano letivo seja prolongado até fevereiro de 2016. Por causa da greve dos professores da rede municipal de educação, os alunos ficaram meses sem aula e estão em fase de reposição.
Segundo o professor Geraldo Gonçalves, presidente da ACP (Sindicato dos Professores de Campo Grande), a categoria é a favor de “limar” estes vinte dias letivos para terminar o ano letivo em 2015. “Se não reduzirem vai alongar para janeiro, fevereiro. O que os pais vão dizer? Entendemos que seria o melhor para todos”.