Os moradores da avenida das Bandeiras estão ignorando o transtorno com a interdição da via para comemorar os benefícios do recapeamento, considerado de extrema necessidade. A despachante Neilde Ferreira, 46 anos é moradora da avenida há 22 anos e está contente as melhorias.

“Eu comparava a rua com a estrada de chão da minha chácara. Nem a estrada de chão fazia tanto barulho como fazia aqui. O carro desengatava marcha e ninguém conseguia ouvir música, porque o impacto dos buracos desligava o som do carro. Sem falar nos gastos com pneu e manutenção”, relatou.

A moradora também aprovou a maneira que a prefeitura está fazendo o recapeamento. Ela explicou que às 8 horas da manhã recebeu a dos funcionários da prefeitura, informando que a rua seria interditada para o recapeamento.

“Embora tenha transtorno, estou feliz. A prefeitura está fazendo a coisa certa, diferente da gestão anterior. Estão primeiro trocando o encanamento, esgotos e boca de lobo, para depois recapear a avenida. Antes era ao contrário, arrumava e depois furava. Agora não está desperdiçando dinheiro público”, opinou.

A avenida das Bandeiras está interditada no trecho entre a avenida Fábio Zahran e a rua Brilhante. O motorista que estiver descendo a Bandeiras deve subir a rua Brilhante para poder ter acesso a Fábio Zahran.

A prefeitura aproveitou o recapeamento de 2,6 quilômetros, entre a avenida Calógeras e a Manoel da Costa Lima, para desentupir toda a galeria de passagem de águas pluviais e ampliar bocas de lobo, construindo novas onde houver necessidade.