Todos os dias, a todo instante, estamos constantemente fazendo escolhas. Decidimos o que vestir, o que comer, o que dizer e para onde ir. Temos o livre arbítrio para fazer o que quisermos, seguir ou não um caminho, aceitar ou não um convite, mesmo sabendo que nossas escolhas podem acarretar consequências irreparáveis.
Crianças, jovens e adultos estão sempre fazendo escolhas, e se essas escolhas não forem “saudáveis” e fundamentadas em princípios morais e espirituais sólidos, podem causar danos tanto ao indivíduo quanto à família.
Por exemplo, uma adolescente que desobedece aos ensinamentos dos pais e da igreja, que aconselham a evitar intimidade física precoce com o namorado, pode acabar enfrentando uma gravidez indesejada ou contrair doenças sexualmente transmissíveis que afetarão sua vida inteira.
Da mesma forma, um jovem que, buscando agradar aos amigos, decide usar drogas, também pode sofrer consequências irreparáveis para sua saúde e se tornar um dependente químico. E o que dizer daqueles que optam por encurtar o caminho da prosperidade conquistada pelo trabalho honesto e se envolvem com o mundo do crime, cometendo roubos, furtos e até mesmo assassinatos?
A vida está repleta de caminhos tortuosos que, além de estarem à disposição, são incentivados por forças malignas que tentam seduzir o indivíduo de todas as maneiras possíveis, tornando extremamente difícil sair desse “buraco”.
Se uma pessoa não for devidamente educada e orientada, principalmente dentro do lar, pelos pais, ou na igreja, que ensina a todos o caminho do bem, o caminho traçado por Jesus Cristo, certamente estará perdida e dificilmente será resgatada.
Assim como em quase tudo na vida, existem dois lados em nossa jornada: o caminho bom e o caminho mau. A escolha cabe a cada um de nós. No entanto, devemos sempre lembrar que colhemos apenas aquilo que plantamos.
Não há como fugir de uma regra rigorosa da vida: somos livres para fazer escolhas, mas não podemos evitar as consequências. Devemos analisar os inúmeros exemplos ao nosso redor de pessoas que fizeram escolhas ruins e acabaram trilhando um caminho espinhoso e triste. O pior é que isso não afeta apenas o indivíduo, mas também as pessoas ao seu redor, como a família e as vítimas de suas ações.
Devemos sempre fazer escolhas que não nos prejudiquem e que não afetem negativamente os outros. Aqueles que procuram constantemente fazer boas escolhas, que beneficiam o corpo, a mente e o espírito, estão caminhando em direção ao seu pleno potencial.
Recentemente, Russell M. Nelson, presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ensinou que “fazer qualquer coisa de forma correta exige esforço, e tornar-se um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo não é uma exceção. Aumentar a fé e a confiança que temos Nele requer esforço”.
A Bíblia nos oferece inúmeros exemplos e ensinamentos sobre a importância de fazer boas escolhas e os impactos que elas têm em nossas vidas. Um exemplo poderoso encontra-se na história de Adão e Eva. Eles foram colocados no Jardim do Éden e receberam uma única proibição: não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. No entanto, eles escolheram desobedecer a essa instrução divina, sucumbindo à tentação. Essa escolha teve graves consequências não apenas para eles, mas para toda a humanidade, resultando na entrada do pecado no mundo. Essa história nos lembra que nossas escolhas têm o poder de afetar não apenas a nós mesmos, mas também as gerações futuras.
Outro exemplo inspirador é a história de José, filho de Jacó, que enfrentou várias situações desafiadoras em sua vida. Quando tentado pela esposa de Potifar, José optou por fazer a escolha correta e permanecer fiel a Deus. Sua integridade e obediência resultaram em bênçãos e prosperidade, mesmo diante de adversidades. Essa história nos ensina que escolher o caminho certo, mesmo quando é difícil, pode levar a resultados positivos e honra a Deus.
Além disso, Jesus Cristo nos oferece ensinamentos claros sobre a importância de fazer escolhas sábias. Em Mateus 7:13-14, Ele diz: “Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram”. Jesus nos mostra que nem sempre o caminho mais fácil ou popular é o correto. Devemos escolher sabiamente, optando pela estrada estreita que leva à vida eterna e evitando os caminhos amplos que levam à destruição.
A Bíblia também nos adverte sobre as consequências das escolhas erradas. Em Provérbios 14:12, está escrito: “Há caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz à morte”. Isso nos lembra que podemos ser enganados pela aparência do que parece ser bom, mas que, em última análise, pode nos levar a resultados prejudiciais e destrutivos. Portanto, devemos buscar sabedoria, orientação divina e discernimento ao fazer escolhas em nossas vidas.
Em resumo, a Bíblia nos oferece uma riqueza de ensinamentos sobre a importância de fazer boas escolhas. Podemos aprender com os exemplos de Adão e Eva, José e as palavras de Jesus Cristo. Nossas escolhas têm um impacto duradouro e podem afetar não apenas nós mesmos, mas também as pessoas ao nosso redor e as gerações futuras. Portanto, busquemos sempre a orientação de Deus, sigamos Seus princípios morais e espirituais e escolhamos o caminho que nos conduzirá à vida plena, à honra e à glória.
