Tendo negociado a rendição em 29 de setembro, São Paulo, finalmente, depõe as armas, em 2 de outubro de 1932, encerrando definitivamente a chamada revolução constitucionalista, que contou com a adesão de Campo Grande e outras cidades do Sul de Mato Grosso:
Klinger, de fato, não teve outra escolha senão a de por fim à resistência. Mandou suas forças, portanto, recuarem em direção a São Paulo, depondo as armas. Góis Monteiro, então, em 2 de outubro, após receber um telegrama de Herculano transmitindo uma indagação do governo estadual a respeito de suas funções, enviou-lhe ordens para depor Pedro de Toledo e assumir o governo. Como último ato oficial, Toledo e seu secretariado divulgaram no mesmo dia uma proclamação culpando a FPP pela cessação da luta. ‘Cessa, destarte, a vida do governo constitucionalista aclamado pelo povo paulista, pelo Exército Nacional e pela FP [Força Pública], e hoje por esta deposto,’ disseram os líderes rebeldes. ‘Fica encerrada nesta faixa do território brasileiro, a campanha militar pela restauração do regime legal. Mas o anseio não se sopitará,’ declararam. ‘Comprimida a campanha há de expandir-se, certamente, por não ser possível que um povo, como o nosso, persista em viver sob regime de arbítrio.
FONTE: Stanley Hilton, 1932 A guerra civil brasileira, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1982, página 324
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