Em todas as localidades em que passou durante sua longa missão pastoral no Sul do Estado, o bispo de Cuiabá, dom Luis D’Amour, conseguia, por generosidade dos donos ou por subscrição de abolicionistas locais, a alforria de escravos, como marca da generosidade de sua passagem. Em Campo Grande, sua última parada, aconteceu um caso inédito, narrado por seu escriba, cônego Bento Severiano da Luz, em 3 de outubro de 1866:
Em memória da visita pastoral foram concedidas nesse arraial duas cartas de liberdade, não verificando-se a entrega de uma terceira, porque o preto opôs-se tenazmente a isso, não querendo mudar de condição nem sair da casa de seu senhor.
Reza a tradição que ao chegar em Campo Grande, em sua segunda e definitiva viagem ao local, em 1875, já encontrou uma comunidade negra, presumivelmente, a atual comunidade São Benedito, de Eva Maria de Jesus, a tia Eva.
FONTE: Luis-Philippe Pereira Leite, Bispo do Império, edição do autor, Cuiabá, sd., página 185.
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