A rainha de Portugal e o rei da Espanha, seu irmão Carlos III, firmam, em 1º de outubro de 1777, o Tratado de Santo Ildefonso, que a exemplo do Tratado de Madri de 1750, reconhecia os rios Paraguai e Guaporé como limites de suas possessões na América do Sul. “Portanto – informa Lécio G. de Souza – os territórios da margem direita do primeiro dos rios voltavam a ser espanhóis e, assim, tanto Coimbra com Albuquerque estavam fora dos domínios lusitanos.” O governador da província de Mato Grosso, Luis de Albuquerque e Cáceres, desrespeitou o tratado:
Não era norma albuquerquiana retroceder e o seu arbítrio de se manter ao ocidente do grande rio, calcado em atos de posse anteriores, não iria sofrer qualquer recuo.
No ano seguinte ao tratado, mandou erguer o forte Coimbra e a fundar a vila de Albuquerque, no Sul da província à margem direita do Paraguai, em território, formalmente, de propriedade do império espanhol.
FONTE: Lécio G. de Souza, História de Corumbá, edição do autor, Corumbá, sd, página 26
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